sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 12.4 - OS FRANCO-MAÇONS - 4ª PARTE

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
12.4
OS FRANCO-MAÇONS
4ª PARTE

O grau de companheiro, no esclarecimento primitivo, correspondia ao período da iluminação das iniciações antigas. Os dois utensílios que foram entregues ao aprendiz lhe são ainda úteis, mas ele necessita ainda de outros para dar à pedra uma forma perfeita.
O esquadro, a régua, o compasso e a alavanca correspondem a esta obra.
Quanto ao símbolo de iluminação que o adepto recebe neste momento, é a estrela de cinco pontas, a estrela flamejante.
Esta estrela, colocada de tal forma que uma só ponta esteja para o alto, representa o homem aprumado, com a cabeça erguida para o céu. É a imagem do iniciado que tira das esferas superiores, esta verdadeira luz que esclarece todo homem vindo a este mundo, mas aqueles que ainda estão nas trevas, não a compreenderam. Esta iluminação preparada por uma ascese apropriada dá ao homem, faculdades especiais, novos sentidos que o põem em contato com vibrações mais sutis do que aquelas às quais tinha o hábito de fazer apelo.
Infelizmente para a maçonaria atual, esta ascese não existe mais entre eles, e os maçons cessaram de desenvolver em si mesmos o sentido intuitivo.
No terceiro grau, o de mestre, o maçom que recebeu a iluminação aprende a servir-se de seus poderes e de suas faculdades no meio da coletividade.
O fim primitivo da Franco-Maçonaria foi libertar o espírito de toda tirania; o que hoje não se faz.
Por isso, a maçonaria entrou em decadência; desde o momento em que cessou de representar a liberdade, do momento em que esta mesma razão desapareceu, cessou de ser espiritualista.
Apesar de tudo, o mestre se viu diante do maior problema que pode inquietar o cérebro de um homem: - Para onde vamos nós depois da morte? – É neste momento que o iniciado entra na posse da verdade relativa às reencarnações; porém, tudo isso se perdeu.
Examinaremos, em breves detalhes, quais são atualmente as experiências maçônicas. Indicando o fim destas cerimônias, veremos que estes gestos singulares, que hoje fazem sorrir, tiveram outrora a sua razão de ser e que bastaria explicá-las para que se encontrasse mesmo certa beleza.
Antes de abrir o ritual maçônico, estudemos a lugar onde se dá a iniciação: é a Loja.
Esta Loja, no pensamento daqueles que estabeleceram as características, é propriamente um símbolo; é a imagem do Universo; seu teto, uma abóbada azulada e constelada de estrelas, é a imagem do firmamento todo bordado de astros.
Outrora, os iniciados conheciam o sentido destes astros e o que eles podiam dizer àquele que obteve a ciência; mas, repetimos mais uma vez, com raras exceções, esta tradição não existe mais.
O solo é lajeado coberto por grandes losangos brancos e negros, indicando para os iniciados nos altos graus, a harmonia que nasce do equilíbrio dos contrários; para os adeptos de ordem inferior, este mosaico simboliza todas as raças, todas as doutrinas, todas as opiniões misturadas e unidas; é a imagem da fraternidade que deve reinar entre todos os homens.
O verdadeiro maçom – e isto deveria fazer refletir aquele que prega a opressão, daqueles que não partilham de seu conselho – o verdadeiro maçom deve assistir e esclarecer indiferentemente todos os homens, de qualquer raça, país ou religião a que pertençam.
No Oriente há um estrado de três degraus, onde se encontra a poltrona do Venerável Mestre. Os três degraus dizem que ele deve ultrapassar os seus discípulos sobre os três domínios: físico, sentimental e intelectual; que está colocado acima deles como um exemplo antes que como mestre.
Deve-lhes o ensino, a luz do espírito; eis porque seu lugar apresenta como vindo do Oriente, onde o dia nasce, porque é ele que esclarece os espíritos.
A terra é como a pedra bruta, símbolo do homem antes de sua iniciação.
A pedra tomará a forma geométrica à medida da iniciação do maçom.
A poltrona do Venerável está sob um dossel. De um lado deste dossel, vê-se o sol, imagem da luz direta, que se espalha sobre o mundo, conduzindo a vida e calor.
Tal deve ser o iniciado.
Quando ele está de posse da luz, da verdade, dos poderes que q iniciação nele desenvolveu, deve fazê-los irradiar sobre o mundo, de tal maneira que todos tirem proveito e vantagem, porque ninguém recebeu o bem da iniciação senão para beneficiar aqueles que são menos favorecidos.
De outro lado do dossel vê-se a lua, princípio passivo que melhor exprime a situação dos discípulos: a lua recebe a claridade do sol e ela a refletiu na noite. Do mesmo modo, o adepto que recebeu a palavra de seus superiores, deve, na medida de suas forças, irradiá-la sobre aqueles que ainda estão nas trevas. O aprendiz, o companheiro, o próprio mestre, devem receber a doutrina que lhes é dada, com a alegre passividade com que a luz recebe os raios gloriosos do sol, porque a razão torna-se assim seu patrimônio e a herança de todos. De todos os lados, vêem-se diversos instrumentos de trabalho, aqueles que já tivemos ocasião de mencionar e o nível que é o emblema da igualdade social, sempre difícil de atingir, porém, que floresceu nos grupos iniciáticos em que se deve ignorar toda a preocupação mercantil para não trabalhar senão pela evolução.

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