quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SOLIDARIEDADE MAÇÔNICA

SOLIDARIEDADE MAÇÔNICA.
O primeiro ponto que devemos deixar bem claro é a diferença entre Solidariedade Maçônica e Caridade Maçônica. Caridade é a ação ou sentimento de ajudar o próximo sem esperar recompensa e é uma das três virtudes teologais (Fé-Esperança-Caridade). Sua ação se dá quando “X” sabe que “Y” está em necessidade e então procura minimizar tal deficiência DENTRO DE SUAS CONDIÇÕES, equalizando suas possibilidades com as necessidades. Sendo, pois, uma atitude de mão única, de “X” para “Y”. Já Solidariedade é a comunhão de ações e pensamentos dos componentes do grupo (X-Y-Z-W) visando a solução de uma crise de algum dos elementos e que resultará no fortalecimento do grupo, PORÉM é uma via de mão dupla; se “X” sabe que “Y” tem alguma necessidade, antes de suprí-la deve ter certeza se “Y” a merece. Se tal afirmação lhe pareceu pouco cristã, recordo que a Maçonaria não é uma Instituição Religiosa é que a Solidariedade é um laço sagrado que nos une mas, ela não é incondicional. Pessoas do mundo profano e mesmo Irmãos ingênuos ou mal intencionados acreditam que há em nossa Instituição a obrigação tenaz de fornecer a algum membro o objeto de sua necessidade. Nosso amparo, seja ele moral ou até mesmo material se dá para daqueles que se desviaram dos preceitos da honra e da retidão e nunca somos solidários com aquele que quer aproveitar-se da situação. Alguém pode estar pensando que tal atitude quebraria nosso juramento de Irmandade, mas observem que “X” se preocupa com “Y”, procura saber o que se passa, os antecedentes que levaram a atual condição e principalmente qual é a conduta de “Y”. Se o Irmão “Y” foi um mau pai, um mau filho, um mau marido, um mau patrão, um mau político ou seja um mau elemento, ele sim quebrou nossos juramentos, desrespeitou nosso Código Moral, desfez nossos laços, não teve uma conduta maçônica, portanto não faz jus à Solidariedade Maçônica. E todos nós devemos ter muito cuidado, pois não é simplesmente por ser Irmão que devemos dar preferência. Não pensem que estou com raiva, mas vejo situações inadequadas ao digno Maçom, por exemplo: acima da condição pessoal de ser iniciado, está a nossa Consciência e é um desrespeito a ela quando algum Maçom diante de dois currículos, um melhor (profano “Z”) e um comum (maçom “Y”) indica para a vaga de trabalho aquele que tem uma assinatura com três pontinhos. O Maçom é justo, honesto, bom funcionário, bom cidadão, o que deve fazer é dar a vaga a quem de direito por mérito ou competência a mereceu e ao Irmão preterido explicar onde estão as deficiências e como as solucionar. Quer ver um outro exemplo? Todo Maçom é um patriota, e para sua Pátria e seus concidadãos deseja o melhor, então por que votar em determinado candidato simplesmente por ele ser Maçom? Acima do desejo pessoal do Irmão e a nossa vontade de ajudá-lo, devemos ter consciência do dever do eleitor e da responsabilidade do ato. Lógico, sendo o candidato um Maçom “limpo e puro” devemos sim votar nele! A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, e sem nenhuma ressalva mental reconhecer que apesar do processo de admissão de novos Irmãos, ser bem elaborado, termos sindicâncias rígidas e apresentação de documentos que comprovam a boa fé, NÓS NOS ENGANAMOS e eles denigrem e tiram proveito de Lojas e Irmãos mais puros de coração. Para eles “Dura Lex Sed Lex” e para todos os demais a compreensão que entramos para a Maçonaria para ofertar e não para pedir.

Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico – Grande Loja
Belo Horizonte – Minas Gerais
0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 – artigo 13 – número seqüencial 242

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