tag:blogger.com,1999:blog-33887648045551480462024-02-19T02:26:59.510-03:00MAÇONARIA SIMBOLISMO ESOTERISMO MISTICISMOAPRESENTAR TUDO RELACIONADO A MAÇONARIA: TRABALHOS, RESUMOS DE LIVROS, ETC..., ESOTERISMO, MISTICISMO, SIMBOLISMOPEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.comBlogger130125tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-63291432966500195662012-07-25T15:25:00.002-03:002012-07-25T15:28:36.724-03:00MAÇONARIA - RITUAIS MAÇÔNICOSSaudações estimado Irmão,
qual deve ser nossa postura diante dos
RITUAIS MAÇÔNICOS ?
Antes de qualquer coisa é se suma importância compreendermos o sentido exato das palavras “RITUAL” e “RITUAL MAÇÔNICO”. Pode parecer apenas um jogo de palavras, mas não é. Ritual é um adjetivo (Dicionário Michaeles: Ritual: adj m+f (lat rituale) Pertencente ou relativo aos ritos. Que contém os ritos). E nós não adjetivamos nossos labores, na verdade, nós devemos é substantivar (Dicionário Michaeles: Ritual: sm Cerimonial. Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo). Sem a intenção de chocar alguém ou fazer revirar os ossos dos antigos Mestres, que hoje se encontram no Oriente Eterno, digo que os livretos que recebemos de nossas Potências, não são a “Alma da Maçonaria” e muito menos o “Livro de Ouro da Sublime Ordem”. Blasfêmia ou heresia? Nem um nem outro, pensem bem! Qual dos rituais é mais maçônico, o ritual escocês ou o ritual Schöeder? O ritual de emulação é melhor que o ritual adonhiramita? Não há como mensurar! Até mesmo o ritual para os trabalhos do escocismo antigo e aceito usado pelas Grandes Lojas e os Grandes Orientes dentro do Brasil, não são iguais! Da mesma forma como não podemos qualificar, também não podemos questionar as diferenças. Devemos nos ater a seguinte informação: RITUAIS MAÇÔNICOS SÃO INSTRUMENTOS PARA TRANSMITIR OS ENSINAMENTOS BÁSICOS E ORGANIZAR AS CERIMÔNIAS MAÇÔNICAS! Sempre haverá diferenças e nunca haverá unanimidade do que é certo ou errado. Concentrem-se na essência. Vou propor um exercício, sendo o Brasil um país de maioria católica, provavelmente todos nós (ou pelo menos a maioria) já fez o “Sinal da Cruz”. A intenção, o sentimento ou mesmo padronizar a ação de todos os presentes em determinadas sessões, nós direciona a traçar uma linha vertical e uma linha horizontal sobre nosso corpo, digamos que seja um “sinal de ordem”, neste momento somos remetidos aos ensinamentos básicos cristãos. Faça então o sinal e me responda, você o fez corretamente? Provavelmente dirá sim, afinal você já o faz há tantos anos! E eu lhe pergunto: - Você fez o sinal baseado em que ritual? Surpreso? Veja que interessante: O ritual do sinal da cruz adotado pela Igreja Romana se faz assim: dedos sobre a testa, o peito, o ombro esquerdo e terminando sobre o ombro direito, já no ritual da Igreja Ortodoxa: dedos sobre a testa, depois abaixo do peito, ombro direito e terminando no ombro esquerdo. E ainda há diferenças entre quantidade e posição dos dedos!!! Antes que você pense em uma justificativa, te alerto que ambos são Cristãos. Assim antes de sermos “escoceses” ou “yorques”, SOMOS MAÇONS. Então perante os Rituais Maçônicos, devemos nos concentrar na sua essência, nas “chaves” ocultas que devem nos despertar para outros estudos, ações e comportamento. O ritual só “funciona” quando os três elementos (sujeito – tempo – espaço) estão em sintonia. O sujeito (maçom) muda, não precisa ter mais de 30 anos, ser doutor ou ter um ótimo salário para entrar para uma Loja. O tempo trás mudanças da linguagem e de vestuário e o espaço às vezes precisa crescer, ser reduzido ou melhor, ser adequado a realidade da sociedade a qual a Loja estará inserida. Por conta disso de tempos em tempos, os rituais maçônicos sofrem transformações, mas os princípios não! Toda mudança cauda certa apreensão, questionamento e mesmo descontentamento. Nenhuma Potência que já fez mudanças em seus rituais, o fez a bel prazer, sempre foram convocados uma plêiade de grandes Irmãos para o estudo. Caso haja alguma discordância, com certeza é mais de ordem cerimonial do que substancial. Os Irmãos e as Lojas devem se adequar, não se esqueçam: somos legalistas e em algum momento de sua vida maçônica você se comprometeu a reconhecer como autoridade maçônica legal e legítima o Sereníssimo que mandou imprimir o ritual e também seguir suas leis e regulamentos, bem como todas as decisões tomadas pela administração. A Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, através de sua Comissão de Ritualística (Irmãos Roque, Arcanjo, Joel, José Amâncio, Milton de Assis, Oliveiro e Rodrigo dos Anjos) deu nova e belíssima formatação aos nossos rituais. O trabalho está primoroso e à disposição de todos os Obreiros da GLMMG. Os Irmãos devem levar os rituais antigos ao Palácio Maçônico e fazer a troca pelos novos. APROVEITEM ESTE MÊS DE RECESSO E ESTUDEM, POIS A PARTIR DE AGOSTO TODAS AS LOJAS JURISDICIONADAS DEVERÃO TRABALHAR EM CONSONÂNCIA COM O NOVO RITUAL.
TFA
Quirino
Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral Adjunto - GLMMG
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia)
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!
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OS NÚMEROS (ÚLTIMA PARTE)
O número 10 (dez) é o número mais completo, é o numero que representa a árvore cabalística. É a representação da década através da 1 - Coroa (unidade, centro princípio de onde tudo emana); 2 - Sabedoria (pensamento criador, palavra, verbo); 3 - Inteligência (concepção e geração da idéia); 4 - Graça (bondade criadora, poder que dá e espalha a vida); 5 - Rigor (dever, reserva que obriga à restrição); 6 - Beleza (ideal, segundo o qual as coisas a constituírem-se. Aspiração); 7 - Vitória (discernimento que dissipa o CAOS); 8 - Esplendor (encadeamento necessário das causas e dos efeitos); 9 - Base (segundo o qual tudo se constrói. Prancheta de traçar); 10 - Reino (a pedra de perpétua transformação. Fonte de todas as ilusões e de todas as imposturas). Existem Dez mandamentos. No décimo dia após a ascensão de Cristo, o Espírito Santo desceu.
Como a água retorna ao mar, o corpo retorna à terra, e o tempo retorna à eternidade, o espírito deve retornar a Deus, e cada criatura retorna ao nada de onde foi criada.
O número 11 (onze) é considerado como misterioso e das forças invisíveis ou astrais, no sentido iniciático da palavra. Para o seu estudo, deve-se considerá-lo como a soma de 5 e 6; 4 e 7; 3 e 8; 2 e 9; e 1 e 10. Atribuindo-se a esses números o valor que eles têm no Tríplice ternário.
O número 12 (doze) simboliza o conhecimento divino. Corresponde à divisão mais antiga e mais natural do círculo. É o numero dos signos do zodíaco com seus doze anjos, é a divisão aplicada ao céu, por onde o Sol percorre regularmente em sua trajetória anual aparente em torno da terra.
O ano tem doze meses, Jacó teve doze filhos, Jesus teve doze apóstolos, o homem tem doze faculdades de espírito em si.
Pedro Neves .’. M.’. I.’. 33.’. MRA
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
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O número 7 (sete) é composto também pelo número três (triângulo) e quatro (tetragrama), são eles que formam o símbolo do Delta Sagrado, sendo o Delta o triângulo e o tetragrama as letras sagradas, às vezes substituídas pelo “Olho que tudo vê”.
O mestre deve saber subir os sete degraus do Templo.
Desde a criação do mundo o número sete foi impresso na mente universal, tudo foi criado em seis dias e no sétimo houve o descanso. Na antiguidade consideravam-se sete astros que regiam o universo. O Sol, Lua, Marte, Júpiter, Vênus e Saturno.
São sete as notas musicais, sete os dias da semana, sete camadas de nossa pele, sete cores formam a cor branca, são sete as velas candelabro místico, são sete os pecados capitais (orgulho, preguiça, avareza, gula, inveja, luxúria e cólera), sete sacramentos, o livro dos sete selos, existem milhares de exemplos a serem citados com o número sete.
O sete é o único número de 1 a 10 que não é múltiplo ou divisor de qualquer outro, ele não é criado e nem cria qualquer outro.
O sete é o número da purificação, do arrependimento e da remissão. É atribuído ao Espírito Santo, que é sétuplo, conforme seus dons, ou seja: 1 – o Espírito da Sabedoria; 2 – compreensão; 3 – o Espírito do conselho; 4 – força; 5 – o Espírito do conhecimento; 6 – santidade; 7 – o Espírito de temor a Deus.
O número 8 (oito) é considerado como o número da sabedoria, é chamado de número da justiça e integridade porque é dividido em números iguais, ou seja, em quatro, e o quatro é dividido em dois e dois.
Observemos, ainda, que o algarismo oito deriva de dois quadrados superpostos ou se tocando por um dos ângulos. A primeira forma é oriunda da letra Het fenícia, oitava letra do alfabeto primitivo que, simplificada, tornou-se o nosso “H” (também oitava letra).
O número 9 (nove) é um número poderoso em todos os sentidos. Há nove esferas correspondentes às nove musas: Calíope, poema épico, corresponde ao movimento primeiro; Urânia, astronomia, ao céu estrelado; Polymnia, canto e oratória, a Saturno; Terpsícore, dança, a Júpiter; Clio, história, a Marte; Melpomene, tragédia, ao Sol; Erato, canções de amor e casamento, a Vênus; Euterpe, música, a Mercúrio e Thalia, comédia, à Lua.
Existem no mundo inteligível nove coros de anjos: Serafim, Querubim, Tronos, Dominações, Poderes, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos.
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
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Geometricamente Um representa o ponto; dois a linha; Três, a superfície e Quatro, o sólido, cuja medida é o cubo.
Um, o ponto sem dimensões, é, porém, o gerador abstrato de todas as formas imagináveis. È o nada contendo o todo em potência, o criador.
Dois, a linha, nada mais é que Um, o ponto em movimento, portanto a ação, a irradiação, a expansão ou emanação criadora, o verbo ou o trabalho.
Três, a superfície, apresenta-se como o plano em que se precisam as intenções, em que o ideal se determina e se fixa.
O Número 4 (quatro), o sólido ou mais especialmente, o cubo, mostra a obra realizada.
O Círculo (unidade), a Cruz (o binário), o Triângulo (o ternário) e o quadrado (o quaternário), produzem uma série de ideogramas, cujo sentido se revela pela análise elementos componentes.
Quatro representa a terra, ela foi criada no quarto dia. A figura de um quadrado significa solidez.
Pitágoras ensinava que Dez engendra Quatro, pois que ... 1+2+3+4=10, graficamente figurado pelo triângulo encerrando dez pontos dispostos por 1, 2, 3, 4.
O grande nome da Trindade Divina de Deus, o Ser dos Seres, o Ser em si, Aquele que é, encontra-se representado na Bíblia por Quatro letras, que formam a Palavra Sagrada, cuja pronúncia é proibida (Yod, He, Vau, He).
Yod, a primeira dessas letras, é a menor do alfabeto sagrado. É apenas uma vírgula, na qual se quis ver o gerador masculino, ou melhor, o sêmen paterno que engendra a criança. Simboliza o fogo realizador (Archeu).
He, segunda letra do Tetragrama, corresponde ao sopro que, saindo do interior, se espalha em derredor. Simboliza a vida emanando de Yod.
Vau, cuja função em hebraico é a mesma de nossa consoante e. É o símbolo que liga o abstrato ao concreto, o indivíduo ao coletivo geral ou universal. É a relação da causa e efeito.
He, que se repete no final do Tetragrama, para exprimir o resultado final da atividade. É a criação em via de realização.
Os espíritos superficiais só se interessam pela obra realizada, pois são incapazes da cogitação do efeito e da causa que, naturalmente, implica na manifestação do quaternário, resultante de toda e qualquer ação:
1º - Princípio ativo (Sujeito);
2º - Atividade desenvolvida por esse princípio (Verbo);
3º - Aplicação da atividade, que se regula e se adapta conforme o objetivo;
4º - Resultado produzido (Objeto).
Há Quatro graus na natureza: ser, viver, sentir e compreender.
Há Quatro movimentos na natureza: ascendente, descendente, circular e para frente.
Há Quatro elementos sob o céu: fogo, ar, água e terra.
Há Quatro estações no ano: verão, inverno, primavera e outono.
Há Quatro virtudes morais: prudência, justiça, fortaleza e temperança.
Há Quatro animais consagrados: o leão, a águia, o homem e o bezerro.
O Número 5 (cinco) representa a quintessência, que é quando existe o triunfo do homem propriamente dito, domina o animal dentro de si. Cinco se impõe a Quatro; A Quintessência prevalece sobre o quaternário dos elementos (terra, água, ar e fogo).
Chegado à perfeição, o homem-tipo será exaltado sobre a cruz, para realizar o mistério da redenção. A Razão (Logos ou Verbo) resplandece nele, remediando o obscurecimento do instinto causado pela queda. O estado de espiritualidade, de iluminação, é atingido; as trevas interiores são dissipadas e é, então, que o Astro Humano, a Estrela Flamejante, a estrela de cinco pontas brilha em todo seu esplendor.
A Estrela Flamejante, o Pentagrama, não possui o poder iluminativo igual ao Sol, sua luz é suave, não tem irradiações resplandecentes e é facilmente suportada. A Estrela Flamejante corresponde ao Microcosmo humano, isto é, ao homem considerado como um mundo em miniatura. Ela se condensa numa espécie de nimbo que foi comparado a uma flor desabrochada, representada por uma rosa de cinco pétalas.
Símbolo da quintessência, portanto, daquilo que o homem tem de mais puro e elevado, a rosa é unida à Cruz, num ambiente de pura espiritualidade, a respeito do qual é muito cedo, ainda, para se explanar aqui.
Cinco é o número do jovem, é exatamente, o meio do número universal que é Dez. è chamado pelos Pitagóricos de número da justiça, porque divide, exata e igualmente, o número Dez.
Há cinco sentidos no homem: (visão, audição, olfato, gustação e tato).
O nome de Deus no mundo padrão é expresso com cinco letras (Eloim).
O nome do filho de Deus possui cinco letras (Jesus).
O Número 6 (seis) compõe-se sob o ponto de vista hermético, de Água vaporizada pelo Fogo, ou de Água ígnea, isto é, o fluido vital carregado energias ativas.
Essa união do Fogo e da Água é representada graficamente por uma figura muito conhecida por Signo de Salomão. Dos dois triângulos entrelaçados, um é masculino-ativo e o outro é feminino-passivo. O primeiro representa a energia individual, o ardor que se eleva da própria personalidade; o segundo, representado por um triângulo invertido, em forma de taça, é destinado a receber o orvalho depositado pela unidade através do espaço.
A estrela entrelaçada de seis pontas corresponde ao Macrocosmo, isto é, do mundo em toda a sua extensão infinita.
O número Seis é também chamado o número do homem, porque o homem foi criado no sexto dia.
Há seis diferenças de posição: acima, abaixo, à frente, atrás, direito e esquerdo.
Uma figura sólida, de uma coisa quadrada, tem Seis superfícies.
PEDRO NEVES .’.
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O emprego dos números, sobretudo, de alguns números, em todos os monumentos conhecidos, é muito freqüente, para que se creia que só o acaso os tenha produzido. E, nesse ponto, a História vem em nosso auxílio.
Todos os povos da antiguidade fizeram uso emblemático dos números e das fórmulas, e, em geral, do número e da medida. Todos os povos tiveram um sistema numérico, ligado intimamente à religião e ao culto. E este fato é o resultado da idéia que, então, se fazia do mundo, idéia segundo a qual a matéria é inseparável do espírito, do qual exprime a imagem e a revelação.
Enquanto a matéria for necessária à forma e à dimensão; enquanto o mundo for uma soma de dimensões.
Há, entretanto, números que parecem predominar na estrutura do mundo, no tempo e no espaço, e que formam, mais ou menos, a base fundamental de todos os fenômenos da natureza. Esses números foram tidos, sempre, como sagrados, pelos antigos, como representando a expressão da ordem e da inteligência das coisas, como exprimindo, mesmo, a própria divindade.
Se, com efeito, supusermos que as coisas materiais são, apenas, um invólucro que cobre o invisível, o imaterial; se as considerarmos, somente, como símbolos dessa imaterialidade, com mais forte razão, os números, concepção, puramente abstrata, poderão ser considerados sagrados, pois que eles representam, até certo ponto, a expressão mais imediata das Leis Divinas (que são as leis da natureza), compreendidas e estudadas neste mundo.
A China, a Índia, a Grécia, mesmo antes de Pitágoras, conheceu e empregou a “Ciência dos Números”, e seu simbolismo é em grande parte baseado nesta ciência.
Vemos, pois, que os números se prestam, facilmente, a tornarem-se símbolos, figuras das idéias simples e de suas relações. E toda a doutrina das relações morais e de ligação indestrutível com o mundo material, isto é, a filosofia, foi, sempre, exposta por um sistema numérico e representada por números.
O número 1 (um), a unidade é o princípio dos números, mas a unidade só existe pelos outros números. Todos os sistemas religiosos orientais começaram por um ser primitivo. Conquanto esta abstração não tenha, positivamente, uma existência real, tem, contudo, um lado positivo, que o torna suscetível de uma existência definida: é que os antigos denominavam “Pothos”, isto é, - o desejo ou ação de sair do absoluto, a fim de entrar no real, - considerado por nós, concreto.
Nos sistemas panteístas, nos quais a divindade é confundida, como unidade, com o todo, ela tem o nome de “unidade”.
“Um” é o número do Grande Arquiteto do Universo, a unidade é uma medida comum; fonte e origem de todos os números é o começo de cada conjunto e indivisível, é o começo e o fim de todas as coisas. Existe somente “um” Deus, nos esportes e nas ciências ser o número “um” é o máximo, entre os animais existe apenas um líder em cada bando. Adão foi o primeiro homem, do qual, todos os homens procederam. De um “homem”, Jesus Cristo, existe a regeneração. O nome Divino pode ser expresso por apenas uma letra, “Yod”.
No primeiro dia, Deus criou os céus e a terra, criou a luz e a separou das trevas.
O número 2 (dois) é um número terrível, um número fatídico.
É o símbolo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto de uma das sete ciências maçônicas, - Aritmética, em que 2 + 2 = 2 x 2.
O número “dois” produz confusão, pois ao vermos o número 4 (quatro), ficamos na dúvida se é o resultado da combinação de dois números dois pela soma, ou pela multiplicação, o que não se dá, em absoluto, com outro qualquer número.
Ele representa: o Bem e o Mal; A Verdade e a Falsidade; a Luz e as Trevas; a Inércia e o Movimento, enfim, todos os princípios antagônicos, adversos. Por isso, representava, na antiguidade, o “inimigo”, símbolo da dúvida, quando nos assalta o espírito.
Existiram duas tábuas da lei, que foram passadas a Moisés, que viu a manifestação de Deus por duas vezes.
Cristo possuía duas naturezas, a divina e a humana.
“Dois” é o número da união do espírito com a matéria.
No segundo dia, Deus fez a expansão no meio das águas e separou as que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão.
O número 3 (três) é uma nova unidade, porém, não é uma unidade vaga, indeterminada, na qual não houve intervenção alguma; não é uma unidade idêntica com o próprio número como se dá com a unidade primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a unidade primitiva, verdadeira, definida e perfeita. Foi, assim, que se formou o número três, que se tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito.
No terceiro dia, Deus juntou as águas debaixo dos céus num lugar e apareceu a porção seca, que ele chamou de Terra e ao ajuntamento das águas chamou Mares. Ele fez a terra produzir erva verde que dava sementes, árvores frutíferas que dava frutos segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra.
A Terra é composta de três elementos: Os minerais, os vegetais e todos os corpos terrestres, que contém os três princípios alquímicos: sal, enxofre e mercúrio.
Há três pessoas em Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), existem três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade).
Para tudo existem três etapas: começo, meio e fim.
O tempo é medido como: passado, presente e futuro.
A grandeza é medida por: altura, comprimento e largura.
Por três dias Jonas esteve, no ventre de uma baleia, e três dias Cristo ficou na sepultura.
O triângulo é a primeira figura geométrica, ele constituído de três ângulos.
Três é o número da Luz (Fogo, Chama e Calor).
Três são as qualidades indispensáveis e inseparáveis para os maçons: amor ou sabedoria, vontade e inteligência.
São inseparáveis, pois, o ser dotado, unicamente de “vontade”, sem o sentimento de “amor ou sabedoria” e desprovido de “inteligência” e teremos um bruto.
O ser dotado de “inteligência” e com ausência de “vontade” e “sabedoria ou amor” e teremos o pior dos egoístas.
O ser dotado apenas de “amor ou sabedoria” e com ausência de “vontade e “inteligência” e teremos uma pessoa bondosa e inútil, pois, suas melhores aspirações serão condenadas à esterilidade.
O ternário pode ser sobre:
O movimento diurno do Sol: nascer, zênite e ocaso.
Da Vida: nascimento, existência e morte; mocidade, madureza e velhice.
De Família: pai, mãe e filho.
Da Constituição do Ser: espírito, alma e corpo.
Do Hermetismo: archêo, azoth e hylo.
Da Gnose: princípio, verbo e substância.
Da Cabala Hebraica: keter (coroa), Hockma (sabedoria) e Bin ah (inteligência).
Da Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo.
Da Trimurti: Brama, Vishnu e Siva; Sat, Chit e Amanda.
Dos “Três Gounas”, ou qualidades inerentes à substância eterna (Maia), na Índia: Tamas (inércia), Rajas (movimento) e Sattya (harmonia).
Do Budismo: Buda (iluminado), Dharma (lei) e Sanga (assembléia de fiéis).
Do Egito: Osíris, Isis e Hórus; Ammon, Mouth e Khons.
Do Sol, no Egito: Hórus (nascer), Rá (zênite) e Osíris (ocaso).
Da Caldéia: Ulomus (luz), Olosurus (fogo) e Elium (chama).
Na Maçonaria: Sabedoria, Força e Beleza (três grandes luzes); três portas do Templo de Salomão, três janelas, o Tetragrama Sagrado IOD-HE-VAU-HE, apesar de ser composto de quatro letras, tem, somente, três diferentes.
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
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NATIVIDADE E SOLSTÍCIO
A história nos mostra que a maioria dos Grandes Iniciados, os Avatares da humanidade nasceram em 25 de dezembro ou por volta desta data.
Os nascimentos eram sempre precedidos de avisos através de emissários ou mesmo através de visões, e uma grande estrela a anunciava a sua vinda e magos os visitaram levando presentes e prestando homenagens.
Na China, os Jesuítas relataram que a religião daquela terra, que eles consideravam como pagã, mencionava que Lao-Tse, nascera de uma virgem em 3.498 a.C.
No Egito, milhares de anos antes do surgimento da religião Cristã ou mesmo dos autores da Bíblia, já se relatava o nascimento de mensageiros de Deus, através de virgens, Hórus foi um deles. O Deus Rá, também nasceu de uma virgem.
Na Índia afirma-se que Chrishna nasceu de uma virgem chamada Devakique, que fora escolhida para se tornar a mãe de Deus.
Consta que Buda foi gerado por uma virgem chamada Maya ou Maria, que havia sido fecundada pelo Espírito Santo, que na China é chamado de Sifing-Shin.
Na Pérsia, Zoroastro é tido como nascido de uma virgem. O próprio Rei Ciro é considerado como nascido de origem divina, ele é chamado de Cristo ou Filho Ungido de Deus.
Na Grécia, Platão que nasceu em Atenas em 429 a.C, é tido como Divino Filho de Deus nascido de uma virgem pura chamada Perictione, e que seu pai de nome Aris, havia sido avisado em um sonho para manter pura e sagrada a pessoa de sua esposa, para a concepção por meios divinos.
Pitágoras, nascido em 570 a.C, segundo os escritos sagrados, que mencionam o seu nascimento através do Espírito Santo, e seu pai também foi informado em uma visão.
Apolônio, contemporâneo de Jesus, segundo relatos da época, era nascido de mãe virgem, que fora informada em sonho, que daria à luz a um grande mensageiro de Deus.
Esculápio, nascido em Epidauro, e os micenianos foram informados no Oráculo de Delfos que um Deus invisível era seu pai, e que Coronis era sua mãe terrena, que lhe concebera em um estábulo de cabras. Ele foi honrado como um Deus, na Fenícia, Egito, Grécia e Roma.
Os siameses, contam que Codom, o Salvador havia nascido de uma virgem que fora informada de sua concepção com antecedência.
No sul da península do Industão, no Cabo Comorim, os primeiros europeus presenciaram o culto a um Senhor e salvador que havia nascido de uma virgem.
No México, Quetzalcoatl considerado como Salvador e Redentor do mundo é considerado como nascido de uma virgem imaculada, que fora avisada por um mensageiro do céu.
Zama, para os Maias era considerado como o “único filho do Deus Supremo”.
Em várias partes do mundo, os relatos são similares, basta que se estude as origens de: Confúcio, 551 a.C, Mitra, o Salvador Persa, Sócrates, Báculo e Adônis, Rômulo e muitos outros.
A primitiva Igreja Cristã afirmava que Jesus, o Cristo havia nascido de uma virgem de nome Maria, em 20 de maio ou mesmo em 19 ou 20 de abril, e que ela recebera a anunciação do nascimento através de um anjo. Somente no quinto século depois do nascimento de Jesus, a Igreja cristã convocou um de seus muitos concílios e decidiu pela escolha da data de 25 de dezembro, é o relato da história.
Quanto ao ano, existe muita controvérsia, devido à existência de vários calendários diferentes. Na própria Bíblia, no livro de Mateus – Cap. 2 v. 1, informa-se que Jesus nasceu no tempo de rei Herodes, mas o livro de Lucas – Cap. 2, VS 1 e 2, existem a informação sobre o decreto de César Augusto para alistamento e que Cirênio governava na Síria. Herodes governou até 4 a.C e Cirênio 4 a.C a 1 a.C e depois em 6 A.D.
Jesus não foi o primeiro e único, mas o último e maior de todos os mensageiros de Deus concebidos desta forma e nascidos na terra.
Os mestres e místicos de todas as eras e, bem poucos até a presente data, sabem que a palavra falada, composta de um som vocálico adequadamente pronunciado pelo homem tem o poder de perturbar o estado da matéria, de fazê-la vibrar ou modificar sua natureza elementar ou sua composição química. A maçonaria perdeu o uso desta benéfica prática.
Aqueles do Ocidente, que ainda estão dominados por uma compreensão limitativa do pensamento materialista, e não alcançaram o desenvolvimento espiritual necessário, não entendem o que seja a Divina Concepção, e não estão preparados para entenderem a real história e onde ela ocorreu (manjedoura, estábulo ou uma gruta Essênia), a divina concepção é aceita como algo natural para os Orientais.
A data em torno de 21, 22, 23, 24 ou 25 de dezembro de cada ano, é de uma Lei Espiritual ou Cósmica para o nascimento dos Grandes Avatares. É a época do nascimento do Deus Sol, o Parto da Rainha Celestial ou a Virgem Celestial da Esfera.
Em Roma, a.C, era celebrado um festival a 25 de dezembro, o Natalis Solis Invict (aniversário do Sol, o Invicto).
O Solstício de Inverno no hemisfério Sul, é comemorado em 21 de junho e o solstício de Verão em 21 de dezembro.
Os solstícios são chamados de portas solsticiais, ou “Porta dos Homens e “Porta dos Deuses”.
Simbolicamente os Solstícios ocorrem ao meio-dia e à meia-noite.
Em maçonaria os trabalhos iniciam-se ao meio-dia e terminam à meia-noite, inicia-se na porta dos homens (aperfeiçoamento moral), e termina na porta dos Deuses (aperfeiçoamento espiritual).
O Sol visível está no meridiano ao meio-dia, hora em que começam os trabalhos maçônicos, o Sol espiritual está no meridiano à meia-noite, quando se encerram os trabalhos do aperfeiçoamento.
Antigamente, os iniciados nos Grandes Mistérios contemplavam o Sol da meia-noite, a cor negra é o símbolo do não manifestado.
A maçonaria especulativa comemora duas festas Solsticiais anuais, O Solstício de Inverno dedicado a João Batista em 24 de junho e o Solstício de Verão dedicado a João Evangelista 24 de dezembro.
Como foi esclarecido, o conhecimento místico e esotérico é milenar, mas, ainda mestres e veneráveis que acreditam que todo o conhecimento maçônico se encontra apenas dentro dos rituais, quanto engano, quanta falta de conhecimento, que tristeza!
Então, temos muitos cegos guiando outros cegos. Aqueles que atingiram apenas o grau de Mestre Instalado e não procuram se aperfeiçoar em outros graus e com outras literaturas filosóficas, desconhecem até mesmo o simbolismo da corda de 81 nós, a sua cor, as justificativas dos porquês dos 81 nós, ou o motivo do Templo simbólico ser da cor azul, ou seja, só conhecem o que é explicado nos rituais do simbolismo, são na realidade aprendizes melhorados, não têm a visão completa dos ensinamentos místicos e esotéricos. Desconhecem como fazer um planejamento pedagógico para uma instituição iniciática.
Então, é Natal!
PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
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TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA
O símbolo dá margem a interpretações diferentes, o que sem dúvida é a causa das diversas interpretações de um mesmo texto de ritual.
Temos que ficar atentos para o que está escrito, e suas diferenças.
Pedir a palavra é uma coisa totalmente diferente de transmitir a palavra.
A identificação de maçons é feita através de sinais, toques e palavras, pedir a palavra é uma das maneiras de se identificar maçonicamente.
Com o pedido da palavra, se inicia uma série de procedimentos ritualísticos para a confirmação do “status” de maçom, tais como, posicionamento, toques relativos aos graus que se deseja confirmar, etc. Em geral, tais procedimentos são executados entre dois maçons, ou mesmo três, dependendo do grau, existindo outra maneira para o caso de se receber visitantes em Loja.
A transmissão da palavra é o nome que se dá, quando o Venerável Mestre faz o procedimento através do Diácono, que deve transmiti-la da mesma maneira que a recebe.
Não existe relação entre as palavras pedir e transmitir, cada uma tem um significado.
Portanto, o Venerável Mestre deve transmitir a palavra ao ouvido do Diácono (Jó - Cap. 4, Ves. 12: “uma palavra se me disse em segredo, e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela”). O Diácono se aproxima para receber a palavra, pelo mesmo lado onde se posiciona próximo ao Venerável Mestre, não existe o deslocamento para outra posição para se receber a palavra, um “Santos Dumont” qualquer inventou uma nova maneira e vários Veneráveis a seguem de maneira errada. O Venerável, jamais, deve proceder como se estivesse pedindo a palavra, fazendo-se a troca de letras ou sílabas com o Diácono.
Os Diáconos devem levar a palavra aos Vigilantes e, após cumprirem com o seu dever de mensageiros do Venerável Mestre, devem retornar aos seus lugares, não devem ficar esperando junto ao altar dos juramentos para a formação do pálio. Somente se deslocam para se posicionarem naquele local após a confirmação feita pelo 2º Vigilante.
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Liber]:<br />1 – Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a algum senhor.<br />2 – Que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo; independente<br />3 – Desprovido, privado, isento (livre de preconceito).<br />Com base nas definições acima, a maçonaria não segue os preceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que tanto divulga, uma grande parte de maçons, não entendem o que pregam e defendem, são preconceituosos.<br />Através de relatos cada vez mais constantes, tomamos ciência de irmãos impedidos de assistirem reuniões em lojas de outras potências e obediências, diferentes da que ele está filiado, sendo que, na maioria das vezes já estiveram juntos em uma mesma potência ou obediência, e hoje, por motivos diversos se encontram separados administrativamente, mas, continuam seguindo os mesmos princípios, leis e regulamentos maçônicos. <br />Quem é preconceituoso, não pratica os bons costumes. <br />Quem nega um irmão que muitas vezes já esteve lado a lado na luta contra a hipocrisia, o fanatismo e a ignorância, não pratica os bons costumes. <br />Quem acredita que uma potência ou obediência é dona da maçonaria, e que acredita que somente ele, é o dono da verdade e das virtudes, não pratica os bons costumes.<br />A Liberdade não existe.<br />Quem prega a Liberdade, mas, não aceita que outros irmãos sejam livres para procurarem e praticarem o seu direito de liberdade, não é um homem livre, é um vil escravo. <br />Quem defende a Liberdade, mas, não aceita que outros exerçam a busca constante da verdade, não é um homem livre.<br />A Igualdade não existe.<br />Quem não aceita como igual, um irmão que pratica a maçonaria como todos os outros praticam no mundo, não é um irmão que saiba o que seja Igualdade.<br />Quem acredita que Igualdade seja pertencer a uma mesma potência ou obediência, não sabe o que seja Igualdade.<br />Quem pensa que Igualdade seja ter tratados amizade ou reconhecimento, não sabe a diferença entre tais palavras.<br />Quem acredita que acredita que apenas duas ou três potências ou obediências sejam regulares, também é um analfabeto maçônico, não sabe o que é regularidade, mas, como é um termo muito usado hoje em dia, fala como um papagaio repete o que ouve, mas, não sabe o que diz.<br />A fraternidade não existe.<br />Quem acredita que Fraternidade é fazer o bem no mundo profano, não fazendo o mesmo com os irmãos espalhados pela superfície terrestre, não sabe o que seja a Fraternidade.<br />Quem acredita que a Fraternidade deva ser praticada apenas entre duas ou três obediências ou potências, não sabe o que seja fraternidade, aliás, não deve saber qual é a diferença entre potência e obediência.<br />Quem não tem Liberdade para praticar a Igualdade e Fraternidade com quem queira, dependendo de autorização superior, deve abandonar a maçonaria, pois, não é um verdadeiro maçom. <br />O Venerável Mestre de uma loja maçônica que não tenha autonomia para receber que quer, deve entregar o malhete, pois, não é um homem livre, não passa de um mero garoto de recados dos poderes superiores. Os maçons de uma Loja que assim age, não são homens livres. <br />Aliás, o maçom que não sabe praticar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, deveria ser impedido de estar filiado em uma loja. Ele ainda não entendeu o princípio básico da maior oração do Cristianismo, que foi ensinada por Jesus, O Cristo, “O Pai Nosso”. Pois, não entende que ao dizer – “Pai Nosso que estais no céu”, ele deve admitir que todos sejamos irmãos, que somos todos de uma mesma família, não devendo haver preconceitos de classe social, econômica ou política, cor, raça, religião. A Fraternidade que exercem é apenas para profanos, deixando de lado os seus irmãos. <br />Somente quando algum irmão resolver processar outros por prática de Bullying, que é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder (Existem “irmãos” que gostam de fazer brincadeiras pejorativas com outras instituições maçônicas), é a prática da molecagem dentro da Sublime Instituição.<br />A prova maior da falta de Fraternidade ocorre em épocas de eleições, quando ocorrem fatos na mesma proporção que eleições no mundo profano, tais fatos jamais deveriam ocorrer dentro de uma instituição como a maçonaria, mas ocorrem.<br />Parafraseando o ilustre Francisco Octaviano no texto: “Quem passou pela vida em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu”, poderíamos dizer: “Quem passou pela maçonaria em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça de seus irmãos, quem passou pela maçonaria e não sofreu, foi espectro de maçom, não foi maçom, só passou pela maçonaria, não foi irmão”.<br /><br /> PEDRO NEVES .’.<br />M.’. I.’. 33.’. MRA.’.<br />PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS <br /><br />SITES:<br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com<br /><br />Saiba como adquirir o livro: Análise do Ritual de Aprendiz Maçom – REAA, no site “click” em livros à venda.<br /><br />Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-16094317979114705122011-09-07T12:42:00.000-03:002011-09-07T12:43:17.408-03:00MAÇONARIA - O 7 DE SETEMBRO E D. PEDRO I - HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?MAÇONARIA<br /><br />O 7 DE SETEMBRO E D. PEDRO I <br />HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?<br /><br /> Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, falecido em 24 de setembro de 1834 aos 36 anos. Em março de 1816, recebeu o título de Príncipe Regente. Casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Teve um relacionamento extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo (1822 – 1829), que recebeu dele o título de Viscondessa e posteriormente Marquesa de Santos. <br /> A história nos mostra que era um homem culto, era versado no Latim, Inglês, Francês e Alemão, era estudioso da Matemática e da Música.<br />Teve acertos e erros durante o seu reinado, criou uma constituinte liberal que após um breve período de funcionamento, ele decretou o seu fechamento. <br />As personalidades marcantes da história sempre terão os seus seguidores e fãs, com D. Pedro I, não foi e nem é diferente, Alguns maçons gostam de citá-lo com tendo sido grão-mestre da maçonaria, mas, geralmente fecham os olhos para quem foi a sua figura “real” para a maçonaria deixando de mencionar fatos históricos importantes. A sua vida maçônica teve início em 1822 quando foi iniciado como aprendiz, elevado a companheiro e exaltado a mestre maçom. Jamais mencionam que ele usando de seu poder de rei e através de um golpe arquitetado em conjunto com Joaquim Gonçalves Ledo (a briga pelo poder não é de hoje), assume o título de grão-mestre, alijando do cargo a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva. A briga entre Gonçalves Ledo e José Bonifácio, nos mostra as suas conseqüências até os dias de hoje. <br />D. Pedro I, após o breve período de 21 dias como maçom decreta o fechamento da maçonaria brasileira. José Bonifácio, em uma tentativa de não dar tanto espaço para Gonçalves Ledo, cria a Ordem do Apostolado e dá o título de Archonte Rei para D. Pedro I, ficando ele como Lugar Tenente. <br />A maçonaria ficou proibida no Brasil por 9 (nove) longos anos, graças a D. Pedro I, só voltando a funcionar em 1831, após a sua abdicação ao trono.<br />Durante 9 (nove) anos a maçonaria se reuniu às escondidas. Os fatos históricos mostram a sua “real” estatura como maçom. Ele foi um zero à esquerda para a maçonaria brasileira, mas, as sua “viúvas” desconsoladas só procuram enxergar e enaltecer vários feitos de sua breve vida, e gostam de mencioná-lo como tendo sido grão-mestre da maçonaria, deixando de mencionar algumas verdades. Na realidade D. Pedro I, não teve grandeza e nem nobreza maçônica, basta pesquisar a história, os livros e a internet, o pior cego é aquele que não quer enxergar. Lembrem-se, a maçonaria é a busca constante da verdade, não podemos querer tapar o sol com uma peneira. <br /><br />PEDRO NEVES .’. <br />M.’. I.’. 33.’. MRA.’.<br />PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS <br />SITES:<br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com<br /><br />Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-48613512395134681702011-07-30T22:20:00.003-03:002011-08-18T10:26:28.569-03:00MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS“AS ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS”
<br />
<br />QUEM SOU EU? QUEM ÉS TU?
<br />
<br />Aristóteles disse no século IV a.C: O homem é um animal racional.
<br /> No texto abaixo, Mário Sérgio Cortella, explica de maneira eficiente, “Sabe com quem está falando”?
<br /> "Universo foi formado provavelmente há 15 bilhões de anos (teoria do “Big Bang”). O nosso universo tem um formato cilíndrico em virtude da curvatura do espaço. Segundo a física quântica, não existe apenas um universo, e sim, vários universos, ou seja, multi- universos, em vez de apenas um universo. Ele está em expansão com se fosse uma mola segundo a ciência, e a luz que vemos hoje das estrelas, é a luz de três anos atrás, ou seja, do ano de 2008, segundo a velocidade da luz das estrelas que chegam até nós. Ainda, segundo a ciência o universo irá se recolher em aproximadamente 12 bilhões de anos.
<br />Existem aproximadamente no universo + ou - 20 bilhões de galáxias, uma delas é a nossa, chamada de Via Láctea (láctea em Grego significa leite).
<br />A nossa galáxia é pequena, possui 100 bilhões de estrelas, uma delas é o nosso sol, considerado como uma estrela de 5ª grandeza, uma estrela anã. Em torno do nosso Sol, giram nove ou oito massas planetárias sem luz própria, que chamamos planetas, a terceira delas a partir do Sol, é a terra. Algumas pessoas acreditam que tudo isso foi feito para nós existirmos aqui. Se assim é, quem fez é inteligente, mas não deve entender de Custo/Benefício. Tem gente que acredita que tudo isto existe só para ela, para o seu dinheiro, seu país, seu sotaque, para o cargo que ocupa em empresas, para a cor de sua pele, para a sua religião praticada; tem gente que acredita que só tem vida aqui.
<br />Existem na terra, 30 milhões de espécies, mas a ciência só conseguiu classificar três milhões até agora. Uma delas é a nossa, “Homo Sapiens”, com sete bilhões de indivíduos.
<br />Você é um dos sete bilhões de indivíduos, que fazem parte de três milhões de espécies classificadas em nosso planeta, que possui 30 milhões de espécies, que vivem em um minúsculo planeta que gira em torno de um Sol de 5ª grandeza, uma estrela anã, que é uma estrela entre as 100 bilhões que constituem a nossa galáxia, que é uma das 20 bilhões de galáxias existentes. Por isso, quando alguém pergunta, sabe com quem está falando ou sabe que sou eu? Dá vontade de responder. Você tem tempo? Senta aqui, senta aqui, que vou lhe explicar quem é você.
<br />Segundo definição de Fernando Pessoa, “o homem é um cadáver adiado”.
<br />Após sabermos quem somos nós, estamos preparados para conhecermos um pouco sobre:
<br />
<br />“AS ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS”.
<br />
<br />Com o grande número de instituições que praticam as iniciações através de dramas, nada melhor que analisarmos várias obras que nos levam a uma seqüência lógica das origens dos mistérios. Sendo uma das mais completas as de Durville, como iremos ver.
<br />Os sábios, desde tempos imemoriais nos deixaram um grande legado de conhecimentos. Eles nos abriram as portas de mundos desconhecidos onde reina a verdade. Souberam dirigir a direção da força energética que o conhecimento fornece, aos cumes onde nasce a luz.
<br />Estes guias da evolução, com pensamentos que nos levam ao conhecimento, são os responsáveis por diversas etapas de evolução da nossa civilização. Fo-hi, Rama, Zaratrusta, Crisna, Moisés, Maomé, Buda, Confúcio, Lao-tsé, Hermes, Orfeu, Pitágoras, Platão, Jesus, deixaram ensinamentos necessários em várias épocas, em uma cadeia mística que nunca foi quebrada e que a humanidade ainda não entendeu.
<br />Por diferentes caminhos sempre tentaram nos levar para a luz, através de um sistema duplo de ensinamento: Exotérico e Esotérico.
<br />O Exotérico é a teoria, para o povo sem condições de se conduzirem por si mesmos. Então temos os mitos, os ritos e os símbolos, com a finalidade de ensinar veladamente.
<br />Os ensinamentos exotéricos, ministrados pelos mestres, de formas acessíveis, por haver divergências inconciliáveis entre religiões e as iniciações, tiveram que se adaptar ao seu tempo, costumes da época e a diversidade de povos, com mentalidades diferentes.
<br />O Esotérico é a prática, o segredo profundo, destinado a poucos preparados para o conhecimento. Na realidade, é a iniciação na ciência. Todas as correntes iniciáticas, filosóficas e religiosas, possuem o seu ensinamento exotérico, exterior, que velam interpretações ocultas. Foi assim no Egito, na Índia, na Pérsia e na Grécia, é assim até hoje.
<br />Como todas as religiões o Cristianismo no seu início, possuía uma tradição iniciática, revelada por São João nas figuras misteriosas do Apocalipse, hoje ela está abandonada.
<br />Os ensinamentos esotéricos, com o fato de serem secretos, eram transmitidos oralmente para um pequeno grupo restrito, muito se perdeu, ficando apenas uma pálida idéia que poucos foram capazes de compreender, não permitindo a sua difusão.
<br />Fica cada vez mais evidente ao procurarmos o conhecimento, a semelhança de todos os ritos e religiões. Com o espírito livre e sem idéias preconcebidas, vemos as mesmas necessidades em cada raça e povo, não pode haver sectarismo. Quando conhecemos estas verdades, descobrimos que todas as religiões nos levam ao mesmo Deus. A religião é uma necessidade do homem, uma necessidade do espírito.
<br />Com a falta de conhecimento criou-se o fetichismo, que resulta em um período onde reina a mais baixa e mais obscura magia, a feitiçaria mais negra, com o fetiche criam-se ídolos.
<br />Com o conhecimento passa a se reconhecer a ação de um ser superior.
<br />A mitologia é a personificação de todas as forças. As lendas contam para os iniciados, as idéias abstratas ou fenômenos cósmicos que a multidão não podia atingir. Sob o véu harmonioso da lenda, os padres, os sábios, os diretores espirituais, ocultam as verdades para a multidão. Surge o reino do politeísmo.
<br />Somente os espíritos esclarecidos não acreditavam em muitos deuses, sabiam que havia apenas uma única lei consciente.
<br />A idéia de Deus já estava presente nos homens das cavernas, ela veio ao mundo com a humanidade.
<br />O iniciado não está submetido a mitos e ritos, ele possui outra concepção de Deus, pai e criador. Ele segue a senda da ciência, os véus que ocultavam e dissimulavam a idéia caíram. Ele aprende a admirar Deus diretamente, tudo que é intermediário é para ele, inútil.
<br />O iniciado necessita da fé, não a fé cega da multidão, ela é consciente e baseada no conhecimento. Ele passa a conhecer a aliança que deve existir entre filosofia, ciência e religião. Ele as coloca em cada ângulo de um triângulo. A filosofia necessita da ciência e da religião; a ciência necessita da religião e da filosofia; a religião necessita da filosofia e da ciência, elas são inseparáveis. Ele sabe que a variedade de caminhos conduz para a mesma luz.
<br />O iniciado não tem necessidade de um culto para notar a presença de Deus, a natureza lhe basta como Templo perfeito, ali ele percebe o que é divino.
<br />Todas as iniciações oferecem aos adeptos todos os meios para se aperfeiçoar.
<br />A religião se dirige à multidão, pela doçura de seus ensinamentos, os centros iniciáticos revelam a verdade pura para poucos escolhidos.
<br />As religiões e os centros iniciáticos têm o mesmo fim, por meios diferentes, ou seja, libertar o espírito da matéria para aproximá-lo de Deus.
<br />O conhecimento das energias e forças misteriosas que estão em torno de nós e em nós mesmos, é o ensinamento esotérico a ser compreendido, que o iniciado deve operar e apressar para o reino do bem.
<br />E se o caminho é penoso e árduo, todos os adeptos, devem se sustentar, formando um coração e uma alma, infelizmente isso não está sendo muito freqüente.
<br />A Doutrina Esotérica tem uma existência que se perde nas noites dos tempos, em épocas longínquas. A China, nos trigramas de Fo-hi nos revela a primeira idéia da trindade; as Índias, mãe de todo o saber europeu; ao Egito que instruiu Pitágoras; à Judéia, que nos legou a Cabala; à Caldéia, com as ciências de observação; à Pérsia e à Grécia, que rivalizam para nos fazer os deuses sob as mais belas formas.
<br />A Doutrina Esotérica tem em todos os tempos feito parte do tesouro intelectual da humanidade.
<br />O ensinamento esotérico é transmitido apenas através de palavras orais, e é reservado a um pequeno grupo. O que é escrito e divulgado nos meios de comunicação é destinado a cair em todas as mãos, não tem finalidade esotérica. Mas aqueles que puserem em prática os conselhos, certamente desenvolverão a intuição que lhe permitirão conhecer, em parte ao menos, tudo que não é permitido revelar.
<br />Só com o aperfeiçoamento espiritual, é que poderemos deixar ao longo da jornada as nossas imperfeições, deixar de praticar a revolução que destrói e fazer a evolução que constrói.
<br />Os primeiros passos sobre a senda podem parecer penosos, mas a alegria é maior para aquele que avança com um passo mais seguro que a verdade esclarece e conduz à felicidade pelos caminhos da paz e da bondade.
<br />Conhece-te a ti mesmo, não é sem causa que os antigos tinham feito deste conhecimento o primeiro estágio da sua iniciação.
<br />Kong-Fu-Tse, o sábio que deu a China a sua cultura moral, cem vezes mais preciosa que sua civilização material disse: Minha doutrina consiste inteiramente, em ensinar a retidão do coração e o amor ao próximo. Há uma regra universal de conduta que se contém na palavra RECIPROCIDADE. Foi o primeiro a formular a máxima: “Não faças a outrem o que não queres que te façam”. “Venera os espíritos, mas deixa-os à distância. Tu que não és capaz de servir aos homens, como poderás servir aos deuses? Não conheces a vida, como poderás conhecer a morte?”
<br />Zaratrusta ensinou aos Arias da Bactriana a repelir toda idolatria e a adorar ao Senhor Onisciente (AHURA MAZDA), semelhante pelo corpo, à Luz, e, pelo espírito, à verdade. Em vão as potências das trevas e da mentira disputam o mundo às potências da luz e da Verdade; estas o levarão ao fim dos tempos. Teu dever é antecipar esse grande dia, secundando a obra de Ahura Mazda, por bons pensamentos; boas palavras e boas ações. O guerreiro que, por sua bravura repele os inimigos; o agricultor que faz germinar o trigo; aquele que constitui família e dá de vestir aos nus; aquele que destrói Ahriman (Deus do mal) nos animais daninhos, esses são os que fazem progredir a lei de Ahura Mazda mais do que se oferecessem mil sacrifícios.
<br />Gautama, o Buda, renunciou os direitos de nascimento e de fortuna; ele próprio fixou sua passagem para o Nirvana (enlevo espiritual) a fim de perseguir seus esforços para abrir aos homens o caminho que conduz à extinção do sofrimento. Esse caminho é o do desinteresse e do altruísmo. “Tu não matarás. Não roubarás os bens de outrem. Não cometerás adultério. Não mentirás. Tu te absterás de bebidas e enervantes. Tu retribuirás o mal com o bem. A generosidade, a cordialidade e a abnegação são para o mundo o que a mola é para o carro. Minha lei á a do perdão para todos”.
<br />Moisés, o que foi salvo das águas. Entreviu na Sarça Ardente, o Deus que Abraão e Jacó conheceram por seu único e verdadeiro nome: O Eterno. Tirou da escravidão os filhos de Israel; conduziu-os às portas da Terra da Promissão e lhe comunicou do Sinai, os mandamentos que constituíram as bases da moral judaica e cristã. “Tu venerarás somente a Deus único e não talharás imagens a sua semelhança; respeitarás o dia do descanso; não jurarás em vão; honrarás Pai e Mãe; não cometerás adultério; não roubarás os bens de outrem; não levantarás falso testemunho; não cobiçarás a mulher, nem os bens do teu próximo”.
<br />Hermes Trismegisto, o três vezes poderoso (Rei, sacerdote e legislador) o possuidor da Ciência do antigo Egito. Feliz o que, à sua entrada no mundo subterrâneo puder dizer a seu coração, conforme a antiga fórmula do Livro dos Mortos: “Ó, meu coração, não me acuseis perante o Deus do julgamento. Eu não matei nem traí. Não persegui viúvas, nem roubei o leite às criancinhas. Não provoquei lágrimas; não menti diante de nenhum tribunal; não obriguei os trabalhadores a fazer mais do que poderiam; não fui negligente nem preguiçoso; não maltratei o escravo, no espírito do Mestre; não defraudei a ninguém; não viciei as medidas nem ultrapassei os limites dos meus campos; conciliei-me com Deus, pelo amor; dei pão ao faminto, água ao sedento, roupa aos nus; condução ao que não podia prosseguir sua viagem”.
<br />Platão, o discípulo de Sócrates, ensinou aos homens a se conhecerem. Desvendou-lhes o mundo das idéias puras e das realidades eternas. Nossos sentidos somente percebem as sombras da realidade, isto é, dos fenômenos e das leis; estas, porém, nos revelam tanto no domínio espiritual e físico, uma tendência crescente para o Verdadeiro, para o Belo e para o Bem, tríplice realização do Divino. Nos limites extremos do inteligível esta a idéia do Bem. “Não se deve dizer que a justiça consiste em fazer o bem a seus amigos e o mal a seus inimigos. Justo é aquele que vive em perfeita harmonia consigo mesmo, com seus semelhantes e com a Ordem do Universo”.
<br />Jesus, o Cristo, disse: “Sede uma família de irmãos”, não foi compreendido pelos homens e estes o trucidaram! “Não há mais escravos”, os homens sem o compreender, mataram-no! “Procurai e encontrareis”, não foi compreendido pelos homens, que o condenaram à morte! Aquele que expulsou os mercadores do templo foi, pelos homens, privado da existência! Aquele que denunciou a mentira dos Fariseus os homens, não escutaram e condenaram-no à morte! Aquele que afrontou a tirania dos grandes e o fanatismo das multidões foi insultado e morto pelos homens! Aquele que deu sua vida pela salvação da humanidade. Vindo para completar e não para abolir a lei, proclamou o direito da Consciência em se desfazer de intermediários para com o Pai Celeste. À Samaritana disse: Um dia virá em que não se adorará mais o Pai, nem em Garazim nem em Jerusalém, mas onde todos os adoradores o venerarão, como Ele o deseja, em Espírito e em Verdade. Aos Fariseus respondeu: "Amar a Deus com todas as forças e a seu próximo como a si mesmo é da lei e dos profetas; não há maior mandamento”. Aos que lhe perguntaram qual o caminho para o Reino dos Céus declarou: “Procurai em primeiro lugar a justiça e o resto vos será dado em abundância”. Devemos estar atentos e reviver a palavra daquele que disse: “Sede Uma única família de irmãos! Reviver a memória daquele que disse: “Procurai e encontrareis”! Reviver o pensamento daquele que expulsou os Mercadores do Templo! Reviver o pensamento daquele que disse: “Não há mais escravos”! Reviver o pensamento daquele que pregou a Fé, a Esperança e a Caridade!
<br />Maomé, o Profeta, por excelência do Islam. disse: Deus é Deus e não há outro Deus. Allah reúne a Justiça, a cordialidade e a generosidade. Ele ordena que nos instruamos. Os sábios são os herdeiros dos Profetas. A santidade não consiste em voltar, na prece, tua face para o Oriente ou para o Ocidente, mas em fazer, por amor de Deus, a Caridade aos órfãos, aos pobres e aos forasteiros. “Ninguém pode ser chamado verdadeiro crente se não desejar a seu irmão o que para si deseja”.
<br />Os Judeus esperam o Messias; os Mulçumanos, o Mahdi; os Cristãos, a volta do Cristo; os Budistas, Mantreya, o próximo Buda; os Hindus, o Avatar de Vixnu que se encarna de tempos em tempos para o triunfo dos bons e destruição dos maus. A humanidade ainda não entendeu que Eles tiveram todos estes nomes e outros ainda mais, porque a cadeia hermética nunca foi quebrada. Notastes a perfeita coordenação dos ensinamentos formulados pelos fundadores das Religiões e pelos organizadores das civilizações que a história nos mostra.
<br />Outros guias surgirão ainda, que assinalarão com suas fortes impressões a ascensão da Humanidade. Apesar, porém, da variedade de suas revelações ficai certos que eles vos falarão na mesma linguagem, porque ela corresponde às necessidades universais e aspirações permanentes da Natureza humana. Sede tolerante, porque ninguém pode definir Deus. Procurai a verdade, praticai a justiça e ame ao próximo como a vós mesmos, tal é o caminho do Dever, a única estrada da salvação.
<br />Há mais de quinze séculos, um sábio, revestido da púrpura romana, o Imperador Alexandre Severo, preparou um oratório onde colocou as imagens de seus heróis e de seus tipos favoritos: Zoroastro, Orfeu, Apolônio de Tiana, Abraão e Jesus, o Cristo. Veja o ponto de vista em que se colocou esse Imperador pagão, ele rendeu preito de justiça ao Bem e ao Verdadeiro onde quer que os encontre, mas somente julga as religiões e seus fundadores pelo que favoreceram o progresso da Humanidade.
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<br />Devemos conquistar e edificar um novo templo. Como diz o Evangelho: “O Reino de Deus não é aqui nem lá, está dentro de vós”.
<br />Não é para si só que o iniciado recebe a luz. Recebe-a para difundi-la em torno de si. Ela não lhe pertence. Não sinta orgulho de saber o que vais adquirir. Espalhe a luz e sê feliz do bem que verás nascer.
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<br />PEDRO NEVES .’.
<br />M.’. I.’. ex-Grande Inspetor Litúrgico do Supremo Conselho da Maçonaria do Brasil -. MRA.’.
<br />Frater Loja Vila Rica – AMORC
<br />Membro do Atrium Savassi - Tradicional Ordem Martinista
<br />Preceptor em Belo Horizonte da Suprema Ordem Civil e Militar dos Cavaleiros Templários
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<br />BIBLIOGRAFIA:
<br />- Cortella, Mário Sergio - Palestra
<br />- Durville, Henri - A Ciência Secreta -3ª Edição - 1950 - editora "O Pensamento Ltda".
<br />- Almeida, João Ferreira – A Bíblia Sagrada – 14ª impressão – 1962 – Imprensa Bíblica Brasileira – Rio de Janeiro.
<br />- Rituais Filosóficos do Supremo Conselho do Grau 33 da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.
<br />- Pike, Albert – Morals and Dogma – Of The Ancient And Accepted Scottish Rite of Freemasonry – Prepared For The Supreme Council Of The Thirty-Third Degree For Southern Jurisdiction Of The United States, And Published by Its Authority, Charleston, 1871.
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<br />SITES MAÇÔNICOS
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Local de alimento material de boa qualidade, ali ele também pode repousar.<br /> “Leva-me para junto das águas tranqüilas, refrigera a minha alma”. Depois do alimento material, ele é levado para saciar a sede material e espiritual, ou seja, receber a sabedoria das coisas espirituais.<br /> “Guia-me pelas veredas de justiça por amor de Seu nome”. Solicita que seja um ser sempre justo e perfeito.<br /> “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam”. Ele sabe que o pastor zela pela segurança do rebanho, nos momentos de perigo, de aflição e morte, usando os seus instrumentos de trabalho, a vara para afugentar os inimigos e o cajado que serve para conduzir e proteger. <br /> “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. Os campos verdejantes servem como mesa de alimentos, mas, estão constantemente cheios de predadores. A unção espiritual com óleo virgem é a consagração é o suor obtido com o trabalho e que transborda em abundância da cabeça. <br /> “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do senhor por longos dias”. O pastor sábio, forte e amoroso, dotado de paciência, segue com seu rebanho durante a vida. Davi está ciente que o mundo surgido da vontade do criador de todas as coisas, é a casa do Ser divino, onde pretende viver por longo tempo, até que seja chamado aos páramos celestiais.<br /> Davi, rei dos homens sabia que existia um Ser superior no universo.<br /> <br />PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA<br />VISITE O SITE : WWW.pedroneves.recantodasletras.com.br (CLICAR EM LIVROS À VENDA).<br /><br /><br />VEJA E EXPLORE OS "LINKS MAÇÔNICOS" E VÍDEOS MAIS COMPLETOS DA MAÇONARIA MUNDIAL NO SITE MAÇÔNICO: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br /><br />NA PARTE DE "LINKS" VOCÊ PODERÁ ACESSAR TUDO QUE QUISER SABER: AS VÁRIAS ORGANIZAÇÕES EXISTENTES QUE FAZEM PARTE DA MAÇONARIA, HISTÓRIA, DOCUMENTOS, ARTIGOS, VÍDEOS, CURSOS GRATUITOS DE CABALA, TAROT, GNOSE, COMPUTAÇÃO E MUITO MAIS.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-532460760632590642011-04-26T06:11:00.002-03:002011-04-26T06:15:37.961-03:00MAÇONARIA - AMADORISMO MAÇÔNICO - A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE MAÇÔNICAAMADORISMO MAÇÔNICO - A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE MAÇÔNICA<br /> <br />Saudações estimado Irmão,<br />começando um novo ano, alerto para o perigo do<br />AMADORISMO MAÇÔNICO<br /> <br />Participo de alguns grupos de estudo maçônico e um tema sempre recorrente é a legitimidade, a espuriedade e o reconhecimento; confesso que isto me dá um desânimo tremendo. Queridos Irmãos, todos os Maçons espalhados pela face da Terra são espúrios! Acha que joguei pesado? Não! Ser espúrio ou legítimo não é um personalismo do Maçom, mas uma condição apontada por um terceiro. Veja bem: se sua Loja está jurisdicionada a uma Potência/Obediência e esta não tem um Tratado de Mútuo Reconhecimento com a Grande Loja do Grande Oriente de Marte, os marcianos iniciados nos Augustos Mistérios vos considerará espúrio e a questão é simples; esta condição muda alguma coisa em sua vida maçônica? Estas situações são tão interessantes que eu conheço um grande escritor maçônico, cuja página de trabalhos na internet ultrapassou 200.000 acessos e algumas Potências o consideram espúrio e nas Lojas seus textos são lidos, debatidos e trazem progressos para os Irmãos. Nas discussões que tenho acompanhado, alguns Irmãos se manifestam dizendo que assim a Maçonaria vai acabar. Compreendam que quando Mário Behring saiu do Grande Oriente e começou a construir uma nova Potência, não havia coisa mais espúria para muitos Maçons Brasileiros do que as Grandes Lojas! E hoje estamos assim juntos e misturados, o que realmente põe em risco nossa Sublime Instituição é o AMADORISMO MAÇÔNICO. As pessoas acham que a diferença entre profissionalismo e amadorismo está nos valores monetários que envolvem as partes, não é nada disso! O que difere o Profissional do Amador é a QUALIFICAÇÃO e é neste ponto que eu quero chegar. O Irmão é um Maçom Profissional ou um Maçom Amador? O que o Irmão pretende fazer para evoluir? Neste novo ano que hoje se inicia, o Irmão pretende ir para sua Loja como proprietário ou como estagiário? Durante os trabalhos você vai fazer e acontecer ou simplesmente esperar que alguém lhe mande fazer alguma coisa? Toda Loja deve ter uma Missão, um Objetivo uma Razão para se reunir e não pensem que isto é trabalho do Venerável Mestre; os Maçons são Bodes e não Carneirinhos! Em 2011 sua Loja fará aniversário; com certeza em junho/julho teremos Irmãos com necessidade de agasalhos; olha que coisa fantástica, em 2011 teremos o 21 de abril, o 7 de setembro, o 15 de novembro, o 20 de novembro e invariavelmente no final do ano as chuvas causarão estragos e o Irmão estará preparado para estes eventos? Cada Irmão deve compreender que Maçonaria é coisa séria, que precisa do comprometimento dos seus Membros, que cada um bata no peito e diga: Não! Não! Não! Eu não menti em minhas promessas e não negarei minha missão! Eu não permitirei que a fraqueza domine meu espírito! Nunca! Nunca pararei na senda do progresso e da perfeição, porque a ............ e acima de tudo por ser eu um formador de opinião, um livre pensador, um homem justo e de bons costumes. O que eu escrevi acima não vale só para as atividades maçônicas, 2011 pode ser o melhor ano de sua vida (profana e maçônica), desde que você se qualifique e se faça merecedor das graças do Grande Arquiteto do Universo; Ele nunca lhe mandará mais do que possa manejar. Antes de pensar em comprar um carro, qualifique-se como motorista. Mais do que possuir um bem é de suma importância saber como usufruí-lo. Para que pensar em ir para a Europa se você desconhece os encantos de sua cidade? Não creia no acaso, acredite no merecimento. Uma gema encontrada por um garimpeiro não é fruto de sorte ou bondade de Deus, até chegar a ela foi depreendido muito suor e muita atenção aos sinais que a Terra estava dando sobre que caminho seguir. Rogo a Papai do Céu que em 2011 cubra você e toda sua família com fortes vibrações de Paz, Saúde, Prosperidade e MUITO TRABALHO.<br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico - Grande Loja<br />Belo Horizonte - Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969<br />quirino@roosevelt.org.br<br /><br />Sites maçônicos:<br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-9841316429080358232011-02-03T21:26:00.003-02:002011-02-16T01:19:47.201-02:00QUE MISTÉRIOS TEM A MAÇONARIAQUE MISTÉRIOS TEM A MAÇONARIA?<br /><br /><br />O título deste artigo encerra em si uma dualidade proposital. Por um lado, pode ser tomado como irônico, pois faz uma alusão à forma sensacionalista como a maçonaria repetidamente é tratada por grande parte dos meios de comunicação de massa – como ‘misteriosa’, cheia de segredos e símbolos estranhos. Entretanto, a maçonaria de fato encerra em sua filosofia antigos mistérios, revelados apenas aos seus membros.<br /><br />Por incrível que pareça, em pleno ano de 2010 muita gente ainda não faz idéia do que é a maçonaria, a despeito das toneladas de informação sobre essa instituição que circulam nas livrarias e, em maior volume ainda, na internet. Muitos acham que ela é uma sociedade secreta, embora funcione em prédios nas principais avenidas das cidades e tenha personalidade jurídica constituída normalmente, como qualquer outra organização. Outros acreditam em toda aquela bobagem de satanismo, gerada por uma combinação perigosa de falta de informação e intolerância. A maçonaria segue então com seu estereótipo misterioso para a maioria da população, atmosfera reforçada notadamente pelo caráter privativo de suas reuniões, que acontecem literalmente à portas fechadas.<br /><br />Mas que mistérios serão esses que a maçonaria supostamente esconde das massas? Para entendermos melhor, faz-se mister uma compreensão mais profunda da palavra ‘mistérios’. O dicionário Michaelis lista vários significados para este vocábulo. A maioria é relacionada com ’segredo’ ou ‘algo de difícil compreensão’. Outras conotações surgem dentro do escopo religioso, especialmente o cristão. Mas a mera significação não é suficiente para entender a magnitude do conceito maçônico deste termo. Para isto, vamos pedir ajuda à filosofia, em particular, à filosofia do mundo antigo, que é a origem de muitos dos conceitos usados e estudados na maçonaria até hoje.<br /><br />No antigo Egito e Grécia, sábios criavam centros de instrução onde candidatos que quisessem participar deveriam provar seu merecimento antes de serem admitidos. Este processo para o acesso chamava-se iniciação, e os centros chamavam-se escolas de mistérios. O faraó Akhenaton, que iniciou seu reinado no Egito por volta do ano 1.364 a.C., e Pitágoras, filósofo e matemático grego nascido em 570 a.C., foram exemplos de pensadores que fundaram tais escolas. Os ensinamentos eram repassados em um ambiente privativo, longe dos olhos e ouvidos das massas, e versavam sobre ciências (matemática, astronomia, etc), artes, música e ainda religião e espiritualidade. O próprio Cristo mantinha um círculo interno de discípulos – os doze apóstolos – a quem ensinava sua doutrina com maior profundidade. Quando falava para as massas, Jesus usava uma linguagem mais simples, em forma de parábolas, para facilitar o entendimento. Disse Ele: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” (Mateus 7:6), em uma clara referência de que nem tudo é para todos.<br /><br />Hoje em dia, muitos dos conhecimentos destes antigos grupos continuam sendo ensinados, mas os locais não são mais ocultos. A antiga sabedoria dos iniciados deu origem a muitas das disciplinas comumente ministradas nos colégios e universidades. Graças às escolas de mistérios, a ciência se desenvolveu, mesmo nos períodos mais negros da história, e chegou em um nível de complexidade que, certamente, para os antigos seria visto como, no mínimo, surpreendente – talvez até inimaginável.<br /><br />Portanto, concluímos que os mistérios mencionados no simbolismo maçônico são um corpo de ensinamentos, repassados aos seus membros de forma tradicionalmente inspirada nos antigos métodos das escolas de mistérios. É certo que há uma corrente dentro da maçonaria que defende que essas escolas eram, na verdade, a própria maçonaria em sua forma primitiva; entretanto, estas suposições carecem de comprovações históricas e a maioria dos autores modernos tende a concordar que a maçonaria, na verdade, herdou o método antigo, tornando-se depositária de sua sabedoria.<br /><br />Mas se a explicação da origem desses mistérios é simples assim, por que a maçonaria não permite então que qualquer pessoa adentre seus templos e compartilhe desse conhecimento? Qual o sentido das portas fechadas, dos rituais e dos símbolos desenhados nas fachadas de seus prédios e vestes de seus membros? A resposta é, novamente, a tradição. Os maçons formam um grupo muito antigo, cuja origem histórica deu-se em uma época tumultuada e confusa da humanidade – a idade média. Nessa época, as monarquias, geralmente aliadas ao clero, não estavam dispostas a dividir seu poder de influência com mais ninguém. Assim, a perseguição a grupos considerados subversivos tornou-se uma obssessão, resultando no assassinato de centenas de milhares de pessoas. A chamada ‘caça às bruxas’ era um mecanismo de controle pelo medo, e a religião, através da manipulação dos conceitos das Sagradas Escrituras, exercia um domínio da sociedade extremamente eficaz. Some-se isso ao fato de a maioria do povo não saber ler nem escrever, e pronto: estava formado o panorama perfeito para a instalação de uma tirania. Os maçons e outros grupos de pensadores, como os rosacruzes, tiveram que ocultar seus conhecimentos e manter suas opiniões em segredo – nessa época, as ordens iniciáticas eram mesmo sociedades secretas, cuja sobrevivência dependia do grau de invisibilidade que eram capazes de manter na sociedade dominada pelo poder virtualmente ilimitado dos déspotas políticos e religiosos.<br /><br />Hoje a maçonaria não tem mais a necessidade de ocultar suas atividades. Aliás, na grande maioria dos países que substituíram os regimes absolutistas pela democracia, os maçons estavam entre as fileiras dos responsáveis por tais mudanças. Acontece que, sendo a ordem maçônica uma instituição que preza muito por sua própria história, mantém ainda sua tradição herdada das escolas de mistérios, onde o candidato a tornar-se maçom e ser recebido em uma loja deve provar ser merecedor de tal aceitação. Mas iniciação hoje adquiriu um caráter simbólico, e já não repete os penosos sacrifícios da antiguidade. Para se ter uma idéia, na já mencionada Escola Pitagórica, o recém-admitido não poderia proferir uma só palavra por cinco anos. Cinco anos no mais absoluto silêncio! Práticas como essa ficaram para trás, e a ordem nunca esteve tão aberta como atualmente. Praticamente toda loja maçônica conta com uma página na internet, onde divulga textos e fotos de suas atividades. Muitos maçons fazem questão de salientar sua condição, ostentando anéis, pingentes ou broches com emblemas. E aquele que demonstrar interesse em entrar, tem toda a liberdade de conversar com um maçom conhecido e declarar seu propósito de fazer parte da ordem. É válido ressaltar que, apesar de práticas mais radicais terem sido deixadas de lado, o processo de admissão ainda é bastante rigoroso, pelo simples fato de que, para a maçonaria, o importante não é a quantidade de membros e sim a qualidade destes. Depois de uma conversa explicativa inicial, sindicâncias e entrevistas são conduzidas por maçons experientes, no intuito de avaliar o grau de interesse verdadeiro, bem como as qualidades de um ‘homem livre e de bons costumes’, além da crença em um Ser Supremo – prerrogativa obrigatória para a concretização da afiliação.<br /><br />Tendo desenvolvido uma filosofia e método próprios de instrução ao longo dos anos, a maçonaria tem mantido seu caráter simbólico e iniciático através dos séculos. A beleza de ensinar e aprender através de alegorias é algo que, atualmente, só pode ser vivenciado no interior de uma loja maçônica. A história da ordem e sua sabedoria está encerrada em seus rituais e suas lendas, que são passadas de maçom para maçom, da maneira antiga – por via oral. No interior de templos ornados com símbolos arcanos, homens que se tratam uns aos outros como irmãos buscam lapidar seus espíritos. Os pedreiros de hoje erguem edifícios simbólicos, cujos tijolos são as virtudes humanas, solidificadas em nossas atitudes diárias com a argamassa do estudo diligente e da perseverança no trabalho.<br /><br />Muita coisa já foi desvelada, em livros e revistas abertos ao público, até mesmo propositalmente, para permitir que o preconceito dê lugar à compreensão nas mentes das pessoas. Mesmo o interior dos templos pode ser visitado com certa frequencia por não-membros nas sessões públicas. Mas ainda há verdades ocultas para serem vislumbradas. Porém, ao contrário do que o senso comum imagina, elas não estão escondidas por códigos, escritas em livros ou desenhadas em símbolos; a descoberta do verdadeiro segredo da maçonaria acontece mesmo é no silêncio do coração de cada maçom, de acordo com sua própria evolução mental e espiritual, com desdobramentos que influenciam sua vida e as vidas das pessoas que o cercam – e isso é, verdadeiramente, o grande mistério da ordem.<br /><br />Eduardo Neves - M.·.M.·.<br />neveseduardo@gmail.com<br />SITE: http://antigasabedoria.blogspot.com<br /><br />Fonte: http://ogansoeagrelha.wordpress<br /><br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-90149961549638779772011-02-03T21:13:00.008-02:002011-03-02T08:02:49.093-03:00O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSOSempre que se fala em maçonaria, um termo é recorrente: O Grande Arquiteto do Universo, ou G.A.D.U. (a forma abreviada mais comum). Em quase todas as obras maçônicas e também na maioria das citações ou reportagens, há referências a esta expressão. Mas o que muitos leigos se perguntam sempre é: o que, ou quem é, exatamente, este Grande Arquiteto? Qual o real significado desta denominação?<br />Respondendo objetivamente, e de maneira simplificada, afirmamos: o G.A.D.U. é a maneira pela qual os maçons se referem a Deus. E a razão é simples: sendo a maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais – que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à área da construção civil e militar – e, ainda nos nossos dias, valer-se de instrumentos daqueles ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo. Denominações adicionais para o Criador como O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande Geômetra são encontradas em alguns livros maçônicos, todas com o mesmo significado.<br />Ampliando o escopo deste artigo, consideramos importante esclarecer brevemente o conceito de Deus na maçonaria. A imagem eternizada por Michelangelo na Capela Sistina – a de um ancião de cabelos brancos, adotada como representação costumeira de Deus por grande parcela da civilização ocidental – ainda que enquanto obra de arte seja belíssima, não é suficiente para a compreensão da onipotência, onipresença e onisciência divinas. Em verdade, ousaríamos dizer que é, de fato, inapropriada. Ora, qualquer que seja o ser, se este for limitado por uma forma, não pode ter tais características. Portanto, seguindo este raciocínio, concluímos que a imagem de Deus como um velho senhor sentado em um trono de nuvens é apenas o retrato humanizado do pensamento de uma época, não devendo ser levado em conta para uma reflexão mais aprofundada. Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é aquele que não tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações. Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.<br />Um movimento anti-maçônico, fundado nos Estados Unidos no século XX e formado quase majoritariamente por fundamentalistas religiosos, tem distorcido continuamente o conceito do Grande Arquiteto do Universo. Este movimento, que já conta com ramificações no Brasil, afirma erroneamente que o G.A.D.U. não passa de um ‘deus maçônico’, ou ainda uma divindade que representaria uma suposta união sincrética de ídolos antigos. Os mais radicais acreditam ainda que o G.A.D.U. seria uma representação do diabo. Conforme já explicado, nada mais longe da realidade. Aliás, para ser maçom, o postulante tem de, necessariamente, crer na existência de um ser supremo. Todos os trabalhos maçônicos são dedicados à glória de Deus, e os templos maçônicos conservam abertos em seus rituais o chamado Livro da Lei, que nada mais é que o livro sagrado da religião dos países onde funcionam as lojas maçônicas. No Brasil é a Bíblia que pode ser vista na quase totalidade dos templos, e ao redor do planeta, o livro sagrado muda conforme o caso: para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os masdeístas ou seguidores de Zaratustra, ou Zoroastro, o Zenda-Avesta etc. O Livro da Lei possui esse nome por conter o código de moral e ética que devemos seguir em nossas vidas. Este nome evita ainda qualquer tipo de sectarismo. A única exigência que se faz é que o volume deve conter, de fato, as sagradas escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência ao Ser Supremo, Deus.<br />É importante colocar que a crença no Grande Arquiteto do Universo é encarada na maçonaria como uma realidade filosófica, e não de modo dogmático. A maçonaria, portanto, não é uma religião, mas abriga em suas fileiras homens de todas as religiões – por reconhecer a importância de cada uma delas, respeitando o conceito íntimo que cada um tem de Deus. Mas a maneira pela qual cada maçom professa a sua crença neste ser supremo é assunto de foro íntimo. Assim, em um templo maçônico poderão ser vistos, lado a lado, católicos, budistas, espíritas e assim por diante, pois a tolerância e o respeito mútuo fazem que praticantes dos mais diferentes cultos estejam unidos em prol da lapidação espiritual, da construção de um mundo justo e da busca pelo bem de toda a humanidade.<br />Termino este artigo citando o escritor Dan Brown, em carta endereçada aos maçons americanos na época do lançamento de seu livro O Símbolo Perdido, cuja trama envolve a maçonaria: “Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de ‘partilhar o pão juntos’ num laço de fraternidade, amizade e camaradagem”.<br />Que o Grande Arquiteto nos ilumine e guarde.<br /><br />Eduardo Neves - M.•.M.•.<br />site:http://www.antigasabedoria.blogspot.com/<br />e-mail:neveseduardo@gmail.com<br />Fonte: http://ogansoeagrelha.wordpress.com/2010/03/24/o-grande-arquiteto-do-universo/<br />POSTADO POR FILÓSOFO DESCONHECIDO<br /><br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-35713148425660882142011-01-13T09:30:00.002-02:002011-01-16T23:35:22.729-02:00MAÇONARIA - O FOGO, A CHAMA E A LUZMAÇONARIA<br />100<br />O FOGO, A CHAMA E A LUZ<br /><br /> Na maçonaria, assim como, em outras instituições iniciáticas, místicas, esotéricas, filosóficas ou religiosas, o fogo, a chama e a luz são símbolos de profundo significado. Nas iniciações, um dos batismos candidato é feito pelas chamas do fogo, simbolizando a queima das impurezas que a água não consegue tirar.<br /> “Nos livros sagrados de todas as religiões temos centenas de citações sobre o fogo a chama e a luz, no início da Bíblia em Gênesis - 1: 3 a 5 - Deus disse: “Haja Luz. E houve luz. Após a criação dos céus e da terra, a primeira manifestação foi a criação da luz. O grande cientista Albert Einstein disse que a luz é a sombra de Deus.” <br /> “Nos rituais religiosos, se acendia lamparinas com óleo de oliva virgem e límpido, no fogo se queima o incenso com aromas perfumados para agradar a Deus. O profeta Isaías – 5: 25 - “Pelo fogo se acendeu a ira do senhor... .” "Também dizia: “A violência de sua cólera.” “A chama de um fogo devorador.“ “Inflamam as árvores das florestas e as videiras.”<br /> Quando o ser humano aprendeu a se utilizar do fogo, para cozinhar os alimentos, se aquecer nos dias e noites frias, ele passou a se diferenciar dos outros animais, na realidade, a maior contribuição para a formação da civilização foi a utilização do fogo.<br /> “Ele é citado em Gênesis – 15: 17 - “E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; e eis um forno de fumo, e uma tocha de fogo, que passou aquelas metades.”<br /> As velas do altar simbolizam que a luz pode vir fontes diferentes, mas a sua função é iluminar, o maior ensinamento é que elas sempre formam uma unidade, que a doação também significa recebimento, ao doarem a sua luz para o acendimento de outra vela, elas não perdem a sua luz, na realidade a luz é multiplicada, quanto mais se doa, mais se tem. <br /> “A presença de Deus sempre é anunciada por trovões, relâmpagos e nuvens luminosas; ou mesmo como “sarça ardente”; temos também a carruagem que elevou Elias ou quando ele estava no monte Horeb e escondeu o rosto ante o sopro de Deus; as visões de Ezequiel; Moisés que se viu face a face com Deus desce do Sinai com o semblante resplandecente.”<br /> “No salmo 136: 7, 8 e 9 “Aquele que fez os grandes luminares...”<br /> “No Novo Testamento, Jesus, o Cristo, é a luz, o fogo interior, o amor, o conhecimento; “a lâmpada não está mais sob o alqueire mas, sobre a mesa.”<br /> “Temos a luz como a interiorização do conhecimento “A lâmpada de teu corpo é teu olho.” “E se teu corpo estiver na luz, ele estará todo na luz.”<br /> “O livro todo de João é considerado como o Evangelho do Espírito – 1: 1 a 8 – Temos a repetição da criação.” <br /> “Com o fracasso de Adão e tantos outros que não foram ouvidos, Jesus, o Cristo, teve que ser enviado, que após passar pela purificação pela imersão na água teve o batismo pelo fogo divino.”<br /> “Com esta visão parcial da Bíblia, tivemos uma caminhada pouco a pouco mais espiritualizada da luz sombria da matéria para a pura luz.”<br /> “Podemos perceber que a vida tem um propósito, que a luz que tem sido preservada através das eras pode ser alcançada”.<br /> “Sabemos que a luz da maioria dos seres humanos não passa de mera obscuridade, mas existem aqueles que se tornam espiritualizados. Eles já não se contentam com as sombras, pois, a presença da luz provoca uma débil reação em sua mente e seu coração.”<br /> Na maçonaria devemos deixar de lado, as tolas vaidades, as brigas pelo poder, as tristes divisões e buscarmos alcançar o ápice da pirâmide para nos tornarmos verdadeiramente evoluídos e aperfeiçoados, nos transformarmos em verdadeiros líderes e instrutores da sociedade menos esclarecida. Como disse o célebre maçom Mário Leal Bacelar “Vamos nos dar as mãos”. Devemos formar uma unidade, assim como, as velas brilham separadas e com a união fornecem mais luz, assim o verdadeiro maçom deve fazer, não importa onde está o conhecimento, pois, ele pode estar em todos os lugares, o importante é que o divulguemos, formando uma só família. <br /> Quando passamos a entender que a criação é um processo contínuo; que ela não ocorreu instantaneamente, mas, por estágios e, que ainda fazemos parte desse processo. Só então compreendemos o verdadeiro significado da primeira criação: “Das trevas do abismo, o invisível e incognoscível Deus moveu-se sobre a face das águas e disse: “Faça-se a Luz.” <br /> <br />PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA<br />SITE MAÇÔNICO: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA<br />VISITE O SITE : WWW.pedroneves.recantodasletras.com.br (CLICAR EM LIVROS À VENDA).PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-60130282551174992122011-01-08T11:25:00.001-02:002011-01-08T11:28:09.975-02:00MAÇONARIA - O AVENTAL E O CORDÃOMAÇONARIA<br />99<br />O AVENTAL E O CORDÃO<br /><br /> O avental simboliza a proteção em qualquer atividade humana, nas fábricas, laboratórios, no lar, depósitos, escolas, etc.<br /> Na maçonaria, ele é utilizado durante os trabalhos nas oficinas, simbolizando a proteção mística, e um símbolo esotérico.<br /> Junto com o avental, está o cordão, que desde tempos imemoriais sempre teve significado místico, possuindo diversos nomes de acordo com a cultura de cada povo; faixa, cinto, etc.<br /> O cordão é mencionado em diversos livros sagrados, o que demonstra a sua grande importância. O termo cingir segundo o dicionário: rodear, cercar, prender ou ligar em volta, pôr à cinta, unir, apertar, envolver, circundar.<br /> Na Bíblia, ele é mencionado entre outros livros, em: Lucas: 17:8 “Prepara-me a ceia, e cingi-te, e serve-me...” – Isaías: 11:5 “E a justiça será o conto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins.” – Salmos: 18:32 “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.” – 18:39 “Pois me cingiste de força para a peleja.” – 30:11 “E me cingiste de alegria.” – Eclesiastes: 12:6 “Antes que se rompa o cordão de prata...”<br /> O cordão tornou-se parte do hábito eclesiástico, sendo utilizado por sacerdotes de diferentes cultos, o que era uma faixa, passou a ser denominada de estola, sendo muito comum o uso no hábito clerical. A estola é a sucessora eclesiástica da faixa ou cordão, ela é utilizada em volta do pescoço e as pontas caídas na frente, as suas cores são variadas conforme as diversas cerimônias dos rituais, podendo-se inserir ou não, alguns símbolos.<br /> Os Sufis maometanos têm o cordão como símbolo do compromisso da obediência, significando que o discípulo do sufismo está comprometido por sua fé ao comando de Alá, pela lei islâmica da submissão. Um lembrete: o homem não precisa depender apenas dos poderes da mente e do corpo, que ele pode aplicar sozinho; pode também invocar o poder sobrenatural para ajudá-lo a obter mestria. Se invocar tal poder, o mesmo o envolverá como um muro protetor.<br /> Os zoroastristas chamam o cordão de: Kusti ou cordão sagrado; ele contém seis mechas formadas por doze fios, totalizando setenta e dois fios. As seis mechas simbolizam os seis Gahanbars ou festivais das estações. Os doze fios de cada mecha simbolizam os doze meses do ano. Os setenta e dois fios representam os capítulos da sagrada Yasna do Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos rituais, das instruções, da prática e da lei do zoroastrismo. <br /> Na Índia é utilizado como símbolo religioso de um segundo nascimento na iluminação maior e na visão espiritual.<br /> Os Brâmanes o utilizam em cerimônias diversas: na iniciação ou investidura, o sacerdote proclama por três vezes atando o cordão também por três vezes: “Eis que veio a nós, protegendo-nos das más palavras, purificando nossa família, com uma força purificadora, vestindo-se de rigor pelo poder da inalação e da exalação, esta abençoada Deusa, esta abençoada faixa.” Após ajustá-lo, o sacerdote diz: “O cordão sacrifical é tu. Eu te envolvo com o cordão do sacrifício.” Simbolizando a sua investidura com os poderes purificadores dos deuses.<br /> Num antigo hino dos ritos Célticos e talvez Druídicos, encontramos o seguinte: “o cinto de Finnen é cingido para me proteger, a fim de que eu possa caminhar na senda que inclui o povo num círculo.” Ou seja, um ser de qualidades divinas envolve o indivíduo para protegê-lo e impedi-lo de palmilhar os caminhos do erro e da maldade, em que muitos vagam e se perdem. O ponto dentro do círculo é mencionado nos rituais maçônicos. É a corda de salvamento, é a orla dentada, é a corda de oitenta e um nós, é o cordão de prata mencionado na Bíblia. Os Templários antigos usavam o cordão para isolar-se das forças da matéria e se aproximarem de seus iniciadores.<br /> O avental e o cordão não são amuletos imbuídos de propriedades mágico-religiosas, nem suas simples formas podem conferir proteção ou instilar a sabedoria e proteção divinas, não se tratam de objetos de boa sorte para afastar ou amedrontar demônios imaginários. O avental e o cordão são simbólicos. <br /> Os maçons podem modificar o modo como se trajam, o modo de falar ou mesmo se tornar estranhos uns aos outros, como vem acontecendo com uma freqüência assustadora em uma Ordem que deve primar pela Fraternidade; Mas também podem formar uma “Egrégora” positiva, ou seja, uma corrente de pensamentos que será um cordão impossível de ser rompido por qualquer agente externo.<br /> A história tem demonstrado que os laços comuns de Fé são mais fortes que os laços de nascimento, de afiliação política ou relações sociais. Temos a liberdade de escolher quem será nosso irmão.<br /> A maçonaria, que deveria combater a superstição, o fanatismo, a ignorância e tudo que por seus fins seja maléfico, ela está perdendo o fio da meada. Os diversos graus que deveriam nos fazer compreender as leis da natureza e da constituição do homem, não estão conseguindo nos dar uma comunhão mais intima com o GADU, pois, não existe um sistema de ensino, então, o maçom torna-se um autodidata se quiser aprender alguma coisa. A maioria está se perdendo em conceitos errados do que seja potência, obediência, reconhecimento, regularidade, ritos e rituais, e deixam por isso de praticar a Igualdade e desconhecendo o que seja Fraternidade. Somos muitos, mas não temos unidade de filosofia, estamos vivendo momentos em que o mais importante é possuir a carteira de maçom de determinadas potências e obediências, poucos conseguem assimilar os ensinamentos que nos foram legados da sabedoria dos antigos, a história nos ensina que povo dividido é povo fraco. A maçonaria de antigamente chegou a ser considerada como o terceiro poder decidíamos como um poder de estado, hoje, os maçons em sua grande maioria, estão com as luzes interiores apagadas, estamos sem forças, apenas um número reduzido ainda consegue manter as chamas iniciáticas acesas. <br /> Por isso, devemos nos conscientizar do simbolismo quando formos colocar o avental e o cordão, antes do inicio dos trabalhos maçônicos, não devemos utilizá-los se não estivermos em comunhão com todos os irmãos, independentemente de potências ou obediências, devemos estar sempre unidos, a união faz a força.<br /> Devemos ter a Liberdade para tratar a todos com Igualdade e podermos promover o sonho a ser conquistado da Fraternidade Universal.<br /><br /><br /> PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA<br />SITE MAÇÔNICO: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA <br />VISITE O SITE : WWW.pedroneves.recantodasletras.com.br (CLICAR EM LIVROS À VENDA).PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-58182977790405328332010-12-22T12:14:00.001-02:002011-02-16T01:18:20.653-02:00SOLIDARIEDADE MAÇÔNICASOLIDARIEDADE MAÇÔNICA.<br />O primeiro ponto que devemos deixar bem claro é a diferença entre Solidariedade Maçônica e Caridade Maçônica. Caridade é a ação ou sentimento de ajudar o próximo sem esperar recompensa e é uma das três virtudes teologais (Fé-Esperança-Caridade). Sua ação se dá quando “X” sabe que “Y” está em necessidade e então procura minimizar tal deficiência DENTRO DE SUAS CONDIÇÕES, equalizando suas possibilidades com as necessidades. Sendo, pois, uma atitude de mão única, de “X” para “Y”. Já Solidariedade é a comunhão de ações e pensamentos dos componentes do grupo (X-Y-Z-W) visando a solução de uma crise de algum dos elementos e que resultará no fortalecimento do grupo, PORÉM é uma via de mão dupla; se “X” sabe que “Y” tem alguma necessidade, antes de suprí-la deve ter certeza se “Y” a merece. Se tal afirmação lhe pareceu pouco cristã, recordo que a Maçonaria não é uma Instituição Religiosa é que a Solidariedade é um laço sagrado que nos une mas, ela não é incondicional. Pessoas do mundo profano e mesmo Irmãos ingênuos ou mal intencionados acreditam que há em nossa Instituição a obrigação tenaz de fornecer a algum membro o objeto de sua necessidade. Nosso amparo, seja ele moral ou até mesmo material se dá para daqueles que se desviaram dos preceitos da honra e da retidão e nunca somos solidários com aquele que quer aproveitar-se da situação. Alguém pode estar pensando que tal atitude quebraria nosso juramento de Irmandade, mas observem que “X” se preocupa com “Y”, procura saber o que se passa, os antecedentes que levaram a atual condição e principalmente qual é a conduta de “Y”. Se o Irmão “Y” foi um mau pai, um mau filho, um mau marido, um mau patrão, um mau político ou seja um mau elemento, ele sim quebrou nossos juramentos, desrespeitou nosso Código Moral, desfez nossos laços, não teve uma conduta maçônica, portanto não faz jus à Solidariedade Maçônica. E todos nós devemos ter muito cuidado, pois não é simplesmente por ser Irmão que devemos dar preferência. Não pensem que estou com raiva, mas vejo situações inadequadas ao digno Maçom, por exemplo: acima da condição pessoal de ser iniciado, está a nossa Consciência e é um desrespeito a ela quando algum Maçom diante de dois currículos, um melhor (profano “Z”) e um comum (maçom “Y”) indica para a vaga de trabalho aquele que tem uma assinatura com três pontinhos. O Maçom é justo, honesto, bom funcionário, bom cidadão, o que deve fazer é dar a vaga a quem de direito por mérito ou competência a mereceu e ao Irmão preterido explicar onde estão as deficiências e como as solucionar. Quer ver um outro exemplo? Todo Maçom é um patriota, e para sua Pátria e seus concidadãos deseja o melhor, então por que votar em determinado candidato simplesmente por ele ser Maçom? Acima do desejo pessoal do Irmão e a nossa vontade de ajudá-lo, devemos ter consciência do dever do eleitor e da responsabilidade do ato. Lógico, sendo o candidato um Maçom “limpo e puro” devemos sim votar nele! A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, e sem nenhuma ressalva mental reconhecer que apesar do processo de admissão de novos Irmãos, ser bem elaborado, termos sindicâncias rígidas e apresentação de documentos que comprovam a boa fé, NÓS NOS ENGANAMOS e eles denigrem e tiram proveito de Lojas e Irmãos mais puros de coração. Para eles “Dura Lex Sed Lex” e para todos os demais a compreensão que entramos para a Maçonaria para ofertar e não para pedir.<br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico – Grande Loja<br />Belo Horizonte – Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br<br />Ano 04 – artigo 13 – número seqüencial 242<br /><br /> Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-1213357205661675012010-12-22T12:12:00.002-02:002011-02-16T01:18:00.874-02:00ENDOENÇASENDOENÇAS<br />Um Cavaleiro Rosa Cruz é um Maçom que passou pela iniciação do Grau 18 de alguns Ritos Maçônicos. Este grau é ministrado juntamente com os graus 15,16 e 17 nos Capítulos Rosa Cruzes e a mensagem do Grau de Cavaleiro Rosa Cruz é que devemos trabalhar pelo triunfo da Luz sobre as Trevas e que somente pela entrega ao Irmão é que alcançaremos a libertação. Um Cavaleiro Rosa Cruz é o mais humilde dos Obreiros, lembrando que não devemos confundir humildade com servidão. Humildade maçônica é a qualidade daqueles que trabalham pela Ordem sem tentarem se projetar sobre os outros e nem mostrar-se superior a alguém. Inegavelmente na criação dos Graus Capitulares foram usados muitos preceitos cristãos, porém nada dogmático ou litúrgico (celebração religiosa pré-definida). A ritualística está embasada em valores morais, éticos e fraternos comuns à todas as religiões e sociedades “do Bem”. Entre os muitos afazeres desse Cavaleiro há o cumprimento de um belíssimo juramento e a manutenção de uma antiga tradição. O juramento não posso revelar, mas vou transcrever o juramento feito por Dom Nuno Álvares Pereira em 1373, quando de sua Investidura como Cavaleiro diante da Rainha de Portugal. Espero que todos possam compreender o quanto é importante trabalharmos em prol da Luz.<br />“Toma esta espada, Cavaleiro.<br />Exerce com ela o vigor da justiça<br />e derruba o poder da injustiça.<br />Defende com ela a Igreja de Deus e os seus fiéis;<br />dispersa os inimigos do nome cristão;<br />protege as viúvas e os órfãos.<br />O que estiver abatido, levanta-o.<br />O que tiveres levantado, conserva-o.<br />O que estiver conforme a ordem, fortalece-o.<br />É assim que, ufano e glorioso somente com o triunfo da virtude,<br />chegarás ao reino celeste,<br />onde reinarás eternamente com o Salvador do mundo"<br />Após o que o Oficiante Cavaleiro dizia :<br />"Senhor, é para que a justiça tenha um apoio neste mundo<br />e o furor dos maus um freio<br />que permitiste aos homens,<br />por uma disposição particular,<br />o uso da espada"<br />Lógico que hoje em dia não devemos “pegar em espadas”, temos muitos outros instrumentos para defender a liberdade religiosa, as viúvas, os órfãos e fazer triunfar a Virtude. A tradição que mencionei é a obrigatoriedade dos Cavaleiros Rosa Cruzes se encontrarem na noite que antecede à Sexta-feira da Paixão; reza esta tradição que os antigos Irmãos após sua investidura como Cav.’. R+C saíam pelo mundo cumprindo seu juramento e que na primeira Lua Cheia após o Equinócio da Primavera (hemisfério norte), eles se encontrariam no local da Investidura. A idéia era rever os Irmãos, compartilhar experiências, trazer notícias de Irmãos adoentados ou que tenham falecidos. Há toda uma ritualística muito bonita e extremamente filosófica que resulta em seus participante um enlevo moral e espiritual. A primeira e a segunda parte dos trabalhos acontecem em Templo e a parte final se dá em um ambiente de refeição. Generalizamos dizendo que nesta noite os Cavaleiros Rosa-Cruzes se reúnem em Sessão de Endoenças. A palavra “endoenças” vem do latim indulgentia que fora a aplicação do conceito religioso cristão (Graça concedida pela Igreja, de que resulta a remissão total ou parcial das penas dos pecados), para nós deve ser compreendida como “facilidade em perdoar as faltas dos outros”. Ao final dos trabalhos temos um ágape cujo nome varia muito de Rito, Potência e Oriente e os mais comuns são: Ceia de Cavaleiros; Reunião de Endoenças; Ceia dos Cavaleiros Rosa Cruzes, Sessão de Mesa, Ágape Fraternal e Refeição Mística.<br />A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, aproveitar este ano e ingressar nos estudos dos Graus Posteriores e quem já os conquistou que retorne a um dos Corpos e ajude nos trabalhos. <br /><br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico – Grande Loja<br />Belo Horizonte – Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br<br />Ano 04 – artigo 14 – número seqüencial 243<br /><br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-11176494111598886292010-12-22T11:40:00.002-02:002011-02-16T01:17:21.206-02:00"ANO MAÇÔNICO"“ANO MAÇÔNICO”<br />Alguns aspectos da cultura maçônica só são compreendidos se estudarmos aspectos da cultura profana. Afinal o que levou a criação de um “Ano Maçônico”? E ainda adjetivado como ano da “Verdadeira Luz” (V.’.L.’.)! Teria sido por vaidade? Proselitismo? Nada disso! O termo e a utilização surgiram a partir de 1723 com a intenção de universalizar os documentos maçônicos, ou seja, indiferente em qual Oriente esteja uma Loja Maçônica a data de suas atividades seria entendida por Maçons de outros Orientes. Possivelmente algum Irmão pensou que se uma Loja usar a data de 15 de agosto de 2010 em seu Balaustre, todas as outras Lojas compreenderão que ela se reuniu neste domingo. O que este Irmão desconhece é que usamos no mundo civil o Calendário Gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582 e que não é universal. Só para terem uma idéia foram preciso mais de 300 anos para que a maioria dos países o adotasse; a Turquia só o fez em 1927 e ainda hoje em pleno Século XXI temos países que adotam outros calendários. Então vejamos como era o contexto histórico dos nossos Irmãos europeus, alguns países de predominância católica de pronto adotaram o Calendário Gregoriano, já nos países mais ao norte predominava o Anglicanismo e Luteranismo que não reconheciam a autoridade Papal, portanto utilizavam outras formas de registrar a passagem dos dias. Como podem imaginar, estas diferenças geraram desencontros econômicos, sociais, políticos e até mesmo maçônicos. Para resolver isto, pelo menos no âmbito maçônico foi criado o Ano Maçônico. Que também não foi a solução para todos os problemas e até gerou muitos outros entraves que em um outro artigo tratarei. A primeira coisa que devemos fazer é desmistificar a universalidade do Ano Maçônico. Isto não existe! Para começar temos os Irmãos que somam ao ano do Calendário Gregoriano o numeral 4.000 e encontra o ano V.’.L.’. (os Irmãos do Rito Misraim somam 4.004), outros somam 3.760. Estes valores são baseados em dois aspectos: o primeiro (4.000) é o resultado da pesquisa bíblica da formação do mundo (do nascimento de Jesus até Gênese) e o segundo é a utilização direta do Calendário Hebraico. Como se não bastasse a divergência do ano, ainda temos diferenças quanto ao início do ano. Pelo Rito de York o primeiro dia do Ano Maçônico é 1º de Janeiro, no R.’.E.’.A.’.A.’. o ano inicia-se em 21 de Março (sabiam?), já no Rito Francês ou Moderno o primeiro dia do ano é 1º de Março com a diferença que não usam V.’.L.’. e sim A.’.M.’. (Ano do Mundo) isto nos Graus Simbólicos, pois nos Superiores encontramos outras datas, por que os referenciais mudam também conforme o Rito. A intenção dos meus pequenos artigos é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, fazer uma Prancha de Arquitetura e quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembrando que todos nós, independente do Grau ou do Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas, então vou apresentar mais duas informações para provocar-lhe inquietações e desejo de estudo: 1) Os meses maçônicos são: Nissam (março); Ijar (abril); Sivan (Maio); Thamuz (junho); Ab (julho); Eliul (agosto); Tishri (setembro); Heshvan (outubro); Kislev (novembro); Theved (dezembro); Scheval (janeiro); Adar (fevereiro). 2) Se eu realmente insistir em dizer que o ano maçônico inicia-se em 21 de março (segundo o Calendário Gregoriano) você acreditaria? Depois de responder, faça-me um favor: tente lembrar qual é a primeira Coluna Zodiacal que sustenta a abóbada celeste de uma Loja. (Entrando em um Templo é a primeira do lado esquerdo, a que está mais junto a porta.) Lembrando do nome, pesquise a partir de que data começa a influência desse signo sobre seus nativos.<br /><br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico - Grande Loja<br />Belo Horizonte - Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969<br />quirino@roosevelt.org.br<br />Ano 04 - artigo 33 - número seqüencial 262<br /><br /> Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-64899699925953502172010-12-22T11:37:00.001-02:002010-12-22T11:38:57.694-02:00JOSE GARIBALDIJOSÉ GARIBALDI<br />Na verdade José Garibaldi não é só um Herói Uruguaio, este homem nascido em Nice em 04 de julho de 1807, construiu sua história em prol da Liberdade dos povos, não importando sua crença, língua ou fronteiras, literalmente viveu combatendo a tirania. Seu pai era proprietário de navio e ele passou muitos e muitos anos viajando e conhecendo o mundo. Em 1833 em uma viagem a Rússia tomou conhecimento dos ideais socialistas e da possibilidade de unificação da Itália; seus desejos encontraram ecos nos propósitos da sociedade secreta chamada "Jovem Itália". Já fazendo parte dessa sociedade empreitou seus maiores esforços em prol da libertação de parte do povo italiano do julgo austríaco. Entre 1833 e 1834 juntou-se à "Carbonária" e em fevereiro de 1834 participou da "Insurreição de Gênova", mas não conseguiu seu intento, sendo condenado à morte, fugiu para o Brasil em 1835, após ter passado por Marselha e Tunísia. No ano de 1836, aproximou-se dos republicanos que haviam proclamado a República Rio-grandense, tornando-se um grande personagem da história brasileira (ver Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha), para terem uma idéia da força desse herói, ele construiu dois barcos em terra firme e para fazê-los chegar ao mar, ele os colocou sobre grandes carretas puxadas por duas centenas de bois. Pilotando o barco Seival, José Garibaldi conseguiu tomar das forças imperiais brasileira a região de Laguna. Já casado com Anita Garibaldi muda-se para o Uruguai. Durante a "Guerra Grande" foi nomeado Chefe da Frota Uruguaia, lutando contra o Juan Manuel Rosa (Governador de Buenos Aires). Em 1843, organizou a "Legião Italiana" que defendeu Montevideo do ataque das tropas de Manuel Oribe. Em 1848 volta para a Itália, onde na região da Lombardia lutou contra os Autríacos. Em 1848, o Papa Pio IX, temendo as forças liberais abandonou Roma, para onde havia ido Garibaldi acompanhado de um grupo de voluntários. Em 1849 foi eleito deputado republicano na Assembléia Constituinte da recém-proclamada República Romana. Neste mesmo ano, enfrentou o exército francês que tentava restabelecer a autoridade do Papa sobre Roma. Em 1870 empreendeu sua última campanha. Embora os franceses fossem seus inimigos no passado, lutou ao lado deles na "Guerra Franco-prussiana"; esteve a frente de um grupo de voluntários, intitulado como "Exército dos Vosges" para a manutenção do território da recém proclamada República Francesa. Há muito mais o que relatar sobre este "Herói dos dois Mundos" e entre os muitos fatos de sua vida, para nós Maçons um dos mais importantes e assim transcrito nos anais da história maçônia uruguaia: "José Garibaldi (1807 – 1882) fue iniciado Masón, en Montevideo, en agosto de 1844, en la Logia “Les Amis de la Patrie” dependiente de la Gran Logia de Francia, según Trazados que guarda la Gran Logia de la Masonería del Uruguay, en su Archivo Histórico. Cuando el Gran Oriente de Uruguay, obtiene su reconocimiento como potencia masónica regular el 17 de Julio de 1856 el “héroe de dos continentes” continúa relacionado con los Masones del Río de la Plata, que le reconocen su trayectoria en la Orden y le designan Miembro de Honor de su Logia Madre, tal como surge de los Cuadros Lógicos que se exhiben en el Palacio Masónico de Montevideo. Cabe recordar que, después de haber sido reconocida como Potencia Masónica Regular, la Masonería del Uruguay autorizó por varios años, la presencia en su territorio de dos Logias de origen extranjero: “Les Amis de la Patrie” (dependiente de Francia) y “Acacia” (dependiente de Inglaterra). El 2 de Junio de 1882, muere en la isla de Caprera, donde a su vejez se había retirado. <br />Escribir sus memorias fue una constante en la vida de Garibaldi y ya en la isla de Caprera realizó lo que llamó “la Revisión de mis Memorias” editadas en Madrid en 1888. <br />Su “prefacio a mis memorias” es un Resumen impactante a su azarosa existencia. <br />Dice Garibaldi: “mi vida ha sido impetuosa: compuesta del bien y el mal, como creo está la mayor parte de las gentes. Tengo la conciencia de haber buscado siempre el bien para mi y para mis semejantes. Si alguna vez hice el mal, fue sin quererlo. Odio la tiranía y la mentira con el profundo convencimiento de que ellas son el origen principal de los males y de la corrupción del género humano. Soy Republicano, porque este es el sistema de gobierno de las gentes justas, sistema modelo cuando se adquiere y, por consecuencia, no se impone con la violencia y la impostura. Tolerante y no exclusivista, soy incapaz de imponer a alguien por la fuerza mi Republicanismo...” <br />No site http://picasaweb.google.com/irquirino estão algumas fotos que tirei durante minha estada no Uruguay e durante os labores na Gran Logia de la Masoneria del Uruguay.<br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico - Grande Loja<br />Belo Horizonte - Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969<br />quirino@roosevelt.org.br<br />Ano 04 - artigo 35 - número seqüencial 264PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-43626609764367605302010-12-22T11:32:00.000-02:002010-12-22T11:34:29.888-02:00A MAÇONARIA E O MAÇOMA MAÇONARIA E O MAÇOM<br />Como este artigo destina-se exclusivamente a Maçons, vou fazer uma dimâmica diferente. A intenção é propor aos Irmãos que promovam uma Ordem do Dia para intercambiar opiniões, por conta disso não terei o menor pudor em ser contraditório e simplista. Começamos com a seguinte pergunta: - O que é mais importante, a Maçonaria ou os Maçons? O conceito padrão de Maçonaria é que seja “uma sociedade discreta (ou secreta?) de caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, o humanismo, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Portanto a Maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.” O Maçom naturalmente deve ser o membro da Maçonaria e seguir suas diretrizes. Conceitualmente é isto, mas concretamente é o que vivenciamos? A “busca da perfeição” está na conquista dos Graus Superiores ou de Cargos? Se algum dia eu puder ensinar alguma coisa aos meus Irmãos eu gostaria que fosse isso: – Não se preocupem com a chegada, o importante é permanecer no caminho! A grande ritualística maçônica é praticada nos Templos ou no mundo profano? Ao pedir ao GADU que ele ilumine seu coração e sua inteligência e que você possa ser fortificado por seu amor e bondade é essencial que você primeiro subjugue suas paixões e intransigências da Meia-Noite à Meia-Noite de cada dia. Permitam-me uma comparação simbólica: Por mais potente que seja a estação transmissora, se as pilhas estiverem fracas o rádio não funcionará bem. Mais uma indagação: As Potências/Obediências representam a Maçonaria ou os Maçons? Todas estão calçadas nos “...princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade...” e dessa forma reconhecendo o “caráter universal” da Sublime Ordem? E se tratam como Instituições “co-Irmãs”? Não precisamos ir muito longe, o termo IRMÃO é usado com todos os “Filhos de Deus” ou somente aos “Filhos da Viúva”? Se direcionarmos este intercâmbio quanto a atuação da Maçonaria junto à Sociedade, enumeraremos muitos fatos históricos, a grande dúvida é termos certeza de quem foi o real partícipe; a Maçonaria ou Maçons? Estudem a Independência do Brasil, os três mais importante personagens foram Gonçalves Ledo, José Bonifácio e Dom Pedro I; procurem saber como eram suas relações antes, durante e depois do 7 de setembro e as conseqüências desse ato junto à Maçonaria e aos Maçons da época. Em 1889 todos os Maçons brasileiros eram republicanos? Nenhum deles queria a continuidade da Monarquia? Afinal foi a Maçonaria ou Maçons que proclamaram a República? Não combina com o Irmão Quirino ficar “em cima do muro”, então termino solicitando que os Irmãos reflitam sobre a seguinte frase: TODOS OS MAÇONS TRABALHAM PARA DEIXAR A MAÇONARIA MAIS FORTE E PODEROSA (Templos – Obreiros – Relações Institucionais) E ACABAMOS ESQUECENDO QUE É A MAÇONARIA QUE DEVE TRABALHAR PARA DEIXAR OS MAÇONS MAIS DIGNOS E FRATERNOS (Justos – Honrados – Exemplos de cidadãos). Será que estou certo? Entre o tijolo, o muro e o pedreiro qual a ordem de importância?<br /><br />Sérgio Quirino Guimarães<br />ARLS Presidente Roosevelt 025<br />Segundas-feiras, Templo 801<br />Palácio Maçônico - Grande Loja<br />Belo Horizonte - Minas Gerais<br />0 xx 8853-2969<br />quirino@roosevelt.org.br<br />Ano 04 - artigo 39 - número seqüencial 268PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-84049605711804343692010-12-21T17:08:00.001-02:002010-12-21T17:08:55.209-02:00MAÇONARIA <br /><br />98<br /><br />A INICIAÇÃO, O TEMPLO, A OFICINA E A LOJA<br /><br /> A iniciação representa a passagem para uma vida, que é diferente da anterior. São três a etapas da iniciação:<br /> A primeira etapa é constituída de provas físicas simbólicas, correspondendo ao batismo pela terra, a água, o ar e o fogo. <br /> Vivenciando perigos, o candidato deve sair vencedor, ela termina com a aceitação do candidato na ordem maçônica. Praticamente todos conseguem êxito nesta etapa.<br /> A segunda etapa é constituída por provas mentais, é quando candidato luta para vencer as suas paixões, submeter as suas vontades e busca fazer novos progressos na maçonaria, procurando constantemente estreitar os laços de fraternidade que nos devem unir como verdadeiros irmãos. É difícil praticar a fraternidade, pois, muitos só a conhecem através dos discursos oficiais, não adianta falar em fraternidade e virar as costas para outros irmãos, por terem idéias políticas e credos religiosos diferentes, por pertencerem a outras obediências e potências, ou por não pertencerem a uma mesma camada social. O verdadeiro maçom não pode fazer distinções e usar o preconceito em suas relações.<br /> O maçom que não procura se aperfeiçoar, não procura estudar, que não consegue captar os belos ensinamentos da Sublime Ordem, que não tem conhecimento dos graus que venha obter, que desconhece a filosofia, a ritualística e o simbolismo, jamais, atingirá os objetivos finais da iniciação mental. Ele terá passado pela iniciação, mas nunca será um iniciado melhor que no dia de sua iniciação física. Fará parte do quadro de obreiros da instituição, participará de festas e eventos, usará medalhas e comendas, talvez, saiba alguns sinais, toques e palavras, mas, não estará apto para o trabalho maçônico. A vaidade, e o desejo de ocupar cargos para os quais não tem o devido preparo, o transformam em um profano de avental. <br /> A segunda etapa não tem fim, o aperfeiçoamento mental deve ser constante, ele tem a duração de nossa existência física. Poucos conseguem atingir a plenitude da iniciação mental.<br /> A terceira etapa é a da iniciação espiritual, as provas se passam em nosso ser interior, no grande além de dentro, é quando temos o conhecimento do uso da pedra de toque, da pedra filosofal, aquela que processará mudanças e a nossa transformação em metal nobre. É o despertar do Mestre Interior, pois, ele só aparece quando o discípulo está pronto. <br /> A prática da Caridade faz brilhar a nossa luz interior, que deveremos manter sempre acesa para iluminar o caminho daqueles menos afortunados, que tropeçam e caem, que erram, estendendo-lhes a mão amiga em auxílio. <br /> Então, saberemos o verdadeiro significado da frase “Nosce Te Ipsum” – conhece-te a ti mesmo, pois, só quando nos conhecemos é que teremos a satisfação de conhecer Deus, de Quem somos a imagem e semelhança.<br /> São muito raros, os que conseguem atingir esta terceira etapa. Eles atingem os fins da suprema espiritualização com a passagem para o oriente eterno, representado o retorno do filho pródigo às mansões do Pai Celestial, onde há muitas moradas, mas certamente poucos serão os escolhidos, é quando recebem a sagração final que os transforma em espíritos de luz e futuros guias espirituais da humanidade. <br /><br />O TEMPLO<br /><br /> O templo maçônico é o lugar do solo sagrado, onde estão os símbolos: A abóbada celeste, com seus astros, o sol a lua, planetas, estrelas, constelações; o pavimento mosaico, a orla dentada, as colunas “B” e “J”, as colunas zodiacais e de sustentação; os altares do juramento e dos perfumes; a pedra bruta, a pedra polida e a prancheta de desenho; a escada de Jacó, o livro da lei, o esquadro e o compasso; a coluna da harmonia, as estátuas de Minerva, Hércules e Vênus; a estrela flamígera, o delta luminoso e a espada flamejante; a corda de oitenta e um nós e suas borlas; os quatro degraus do ocidente que dão acesso ao oriente, os três degraus do oriente, a balaustrada. <br /> O templo não tem dimensão, ele se estende do oriente ao ocidente, de norte a sul, da superfície ao infinito e da superfície ao centro da terra. Nele se encontra a Sabedoria.<br /><br />A OFICINA<br /><br /> A oficina é a transformação do templo em lugar de trabalho, com o uso de símbolos e alegorias, de ferramentas de construção, com a finalidade de guiar o maçom no aperfeiçoamento moral e espiritual, através de ensinamentos que nos foram legados de várias fraternidades antigas. A oficina é o lugar da Força.<br /><br />A LOJA<br /><br /> A loja é formada pelo conjunto de membros e os materiais físicos (cadeiras, mesas, armários, livros, etc).<br /> A loja é que possui a representatividade jurídica perante os diversos órgãos de nossa sociedade. Ela pode fazer-se representar socialmente no mundo profano, participando e promovendo eventos, e quando os integrantes do seu quadro não estiverem necessitando de amparo, pode então, atender aos pedidos de auxílio que lhe são dirigidos. <br /><br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-51478254990350493282010-12-15T13:30:00.001-02:002010-12-15T14:33:24.231-02:00MAÇONARIA - 097 - GRAU DE ARCO REALGRAU DE ARCO REAL<br /><br /><br /> O Arco Real é um grau em vários ritos da maçonaria, muitos desconhecem que ele faz parte do rito Escocês Antigo e Aceito, é o grau treze, intitulado de Santo Arco Real, no Rito Azul, também chamado de York é intitulado de Arco Real e o corpo do qual ele faz parte, dando-lhe o nome do Capítulo Arco Real. Como já foi dito, ele está em quase todos os ritos, fazendo parte de suas respectivas escalas de graus. <br /> O Grau de Mestre Instalado está inserido no Capítulo do Arco Real, com a denominação: Past-Master, sendo que, a mesma ritualística, sinais, toques, palavras, lenda, etc, é utilizadas para se fazer a Instalação de Veneráveis.<br /> Maçons menos esclarecidos, falam que o Mestre Instalado não é grau, não posso entender como o que seja grau em determinado corpo maçônico e não possa ser em outro. <br /> “Por séculos, os hebreus foram proibidos de pronunciar o nome sagrado de Deus, considerado mágico, sagrado, e onde se encontrava o Seu Nome, liam apenas “Adonai” (Senhor). O conhecimento da verdadeira pronúncia foi impedido a pessoas comuns, e foi dado a uma minoria privilegiada, que passariam a ter poderes sobrenaturais. <br /> A concepção da Divindade variava de acordo com a capacidade intelectual, entre os ignorantes, era revestido dos atributos inferiores da humanidade, entre os de espírito intelectual, ele era um ser puro e santo.<br /> O Real Arco dissipa as nuvens escuras e névoas até então veladas, a mistérios sagrados. A alegoria da Palavra Perdida e outras verdades esotéricas são explicadas.<br /> O verdadeiro conhecimento da única e Suprema Divindade é dado. O glorioso amanhecer ilumina o oriente e a Luz entra em locais ocultos e escuros. Então, o Arco Real do Templo Sagrado da Liberdade é revelado. Não é suficiente que as pessoas ganhem Liberdade, que deve ser mantida, e não confiá-la ao prazer de um homem. A pedra angular do Arco Real é fundamental para firmar as outras pedras.”<br /> Alguém perguntou certa vez. O que faz uma grande nação? É um grande número de pessoas? Não. Caso contrário a China seria sempre uma nação superior. É uma grande riqueza? Não. A nação norte-americana foi nos primórdios, insignificante e pobre. São proezas militares? Não. Roma teria continuado a ser a mais poderosa da terra. É o gênio intelectual? Não. Caso contrário a Grécia teria permanecido como a mais poderosa. <br /> Os EUA subiram às alturas, porque os homens que o formaram e moldaram o seu governo possuíam a maior coisa que move a humanidade – O espírito que liberta os homens. Platão colocou em palavras o que é liberdade. Ele disse. “A liberdade não é uma mera questão de leis e constituições. Somente é livre que compreende a ordem divina dentro de si, a verdadeira norma pela qual o homem pode dirigir a si mesmo.”<br /> Finalmente percebemos que a mera posse de uma palavra não pode conferir poderes sobrenaturais.<br /> O rei Canuto, príncipe dinamarquês da Inglaterra de outrora, ensinou esta lição aos seus seguidores que achavam que ele possuía tais poderes. Ele visitou o litoral e postou-se em uma cadeira na areia da praia em frente à maré e perguntou. Vocês acham que a maré vai obedecer-me se eu disser para parar? Eles disseram que sim. Então ele ordenou repetidamente. Deter a maré. Mas, esta chegou cada vez mais perto, até se quebrar em uma enorme vaga, molhando a comitiva real inteira. Todos recuaram com desânimo.<br /> Hoje em Southampton, uma mesa de bronze é uma testemunha silenciosa desse evento, dizendo: “Neste Ponto, no ano de 1032, o rei Canuto repreendeu seus cortesãos.”<br /> Assim, ele mostrou que os homens não devem adorar outros seres humanos, em vez disso devemos procurar o verdadeiro poder que está além do humano. <br /> É no Arco Real que se encontra a palavra supostamente perdida, que se encontra gravada em um triângulo enterrado na nona abóbada abaixo do solo, em alguns ritos não se explica como o triângulo foi escondido em tal lugar.<br /> Segundo a Lenda de Enoque, ele teve um sonho e foi informado sobre o verdadeiro Nome de Deus, sendo-lhe proibido de divulgá-lo. No sonho ele tomou conhecimento do castigo que seria imposto à humanidade, pelos pecados cometidos, o dilúvio.<br /> Para que não se perdesse durante o dilúvio, o nome Inefável de Deus, ele o gravou em uma pedra triangular, pois, sobre a face da terra, só ele sabia a verdadeira pronúncia do Nome da Divindade.<br /> Com o intuito de preservar o conhecimento das ciências e artes das civilizações da época, ele gravou em duas colunas, uma de bronze e outra de mármore, vários textos, para que, não se perdesse tal conhecimento. Na coluna de Bronze gravou também o Nome Inefável, e na coluna de mármore a sua verdadeira pronúncia.<br /> Foi construído um subterrâneo com nove abóbadas, tendo depositado nesta última, o Delta luminoso com o Nome Inefável de Deus. <br /> Acima das nove abóbadas, fechadas hermeticamente, Enoque erigiu um Templo.<br /> Após o dilúvio, por estarem dentro da Arca construída por Noé, somente ele e sua família foram salvos, tendo se perdido o conhecimento de todas as ciências. Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze não foi destruída, nela estava gravado o Verdadeiro Nome de Deus, mas, a sua pronúncia foi perdida com a destruição da coluna de mármore. <br /> Por isso, se fala: Palavra perdida.<br /> Poucos profetas e homens tiveram a honra de obter através de Deus, a verdadeira pronúncia de Seu nome, entre eles: Moisés, Samuel, Rei Davi e rei Salomão. Moisés recebeu a revelação no Monte Sinai, com a mesma proibição de divulgá-lo, tendo autorização para ensiná-lo apenas para seu irmão Aarão, que seria o maior sacerdote Hebreu. Moisés gravou em uma medalha de ouro o Nome e a pronúncia correta e guardou com outros objetos na Arca da Aliança. <br /> O Nome só era pronunciado pelo Sumo Sacerdote dentro do “Sanctum Sanctorum”, e o povo deveria fazer barulho para não ouvir a sua pronúncia. A Arca da Aliança foi perdida em uma batalha contra os Sírios, tendo sido guardada por leões e recuperada posteriormente, e perdida novamente em batalha contra os filisteus, que fundiram a medalha com o Nome Inefável.<br /> Na construção do Templo de Salomão, foram nomeados três intendentes, Adoniran, Stolkin e Joaben, para fazerem os levantamentos do local apropriado. Inconscientemente foi escolhido o local em que encontraram as ruínas do antigo Templo de Enoque. Descobriram os sucessivos alçapões das abóbadas, descendo em cada uma delas presos por cordas, encontrando o Delta Luminoso com o Nome Inefável, que não souberam decifrar, levaram-no, então, até a presença do Rei Salomão, que imediatamente reconheceu o Nome ali gravado. <br /> Salomão, em homenagem ao trabalho executado, e a recuperação da pronúncia do Nome Inefável, lhes conferiu o título de nobreza e da ordem do Arco Real, sendo os seus primeiros integrantes: Salomão rei de Israel, Hiran rei de Tiro, Adoniram, Stolkin e Joaben. <br /> A ritualística do grau refaz simbolicamente o encontro da Palavra Perdida, a busca pela Palavra e pela Luz é de cunho pessoal, ela é interna, cada um faz dentro de seu próprio templo. <br /> Quando fazemos brilhar esta Luz, obtemos o poder de ministrar sacramentos, só então, podemos fazer sagração, só então poderemos ser Instalados no Trono de Salomão. <br /> No Rito Escocês Antigo e Aceito, os graus treze (Santo Arco Real) e quatorze (Perfeito e Sublime Maçom), e no Rito Azul, York (O Past-Master e o Arco Real), são complementares. <br /> O Mestre Instalado que não procura o aperfeiçoamento através da evolução nos diversos graus, que desconhece a Lenda de Enoque, jamais conhecerá a plenitude do grau, por isso, muitos acreditam que o Mestre Instalado não é um grau, que é só uma complementação do grau de Mestre, quando na verdade é um grau. <br /><br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-35560226612544362092010-11-18T09:21:00.000-02:002010-11-18T09:23:03.813-02:00MAÇONARIA - 25 - A ESCADA DE JACÓ - A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADEMAÇONARIA<br />25<br />A ESCADA DE JACÓ<br />A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE<br /><br /> A Escada de Jacó, existente nos templos maçônicos, representa o sonho que Jacó teve, onde via anjos subindo aos céus e descendo a terra. A escada representa a involução e evolução.<br /> A Involução significa a descida do espírito cósmico e divino por sucessivas etapas, até tornar-se parte do corpo físico, a matéria propriamente dita, com as suas imperfeições, impurezas, com seus defeitos, sua ausência de luz, em estado imperfeito e que deverá buscar o aperfeiçoamento pelo seu próprio suor, ninguém pode se aperfeiçoar por nós. <br /> A Evolução significa a subida do espírito, após passar pelo aperfeiçoamento em todo momento de sua vida, procurando extinguir os seus defeitos, adquirir mais luz e buscando atingir novamente as regiões paradisíacas.<br /> Este é o simbolismo da descida e subida de anjos que Jacó teve em seus sonhos.<br /> A Escada de Jacó apresenta em sua estrutura, três símbolos: A Cruz, a Âncora e a Taça. <br /> A Cruz representa a Fé. Cada um deve levar a sua Cruz em sua subida em busca de perfeição. A parte vertical da Cruz simboliza a ascensão espiritual que devemos sempre almejar, a parte horizontal é o símbolo dos obstáculos que todos enfrentamos em nossa jornada, eles são difíceis de superá-los, parecem intransponíveis em algumas ocasiões, causam muitas vezes desânimo, e muitos desistem no meio do caminho. A Cruz simboliza a união de quatro esquadros com seus ângulos retos. O Nível é simbolizado por sua barra transversal, e o Prumo por sua barra vertical.<br /> A Âncora representa a Esperança. Quando passamos por momentos difíceis e aflitivos, quando nada parece dar certo, quando enfrentamos mares turbulentos em nossas vidas, devemos lançar a Âncora para ficarmos fixos e não sermos arrastados pelas más correntes. Possuindo Fé, teremos Esperança de dias melhores.<br /> A Taça representa a Caridade. Das três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), sem dúvida, como diz o Apóstolo, a maior delas é a Caridade. Em nossa busca de aperfeiçoamento, temos o dever de praticar a Caridade; no auxílio daqueles que tropeçam e caem pelo caminho, dando-lhes a mão que servirá de apóio para que se levantem, assim como certamente muitos já o fizeram conosco. A Caridade consiste em socorrer os débeis, os desvalidos, aqueles que não estão conseguindo carregar a sua Cruz. Até Cristo, não suportou o peso de sua Cruz e caiu na sua caminhada e necessitou de ajuda para carregá-la; aquele foi o momento em que alguém praticou a Caridade. Em nosso dia a dia, nos tormentos das paixões, as ocasiões se apresentam para a prática da Caridade a todo o momento. Muitos fecham os olhos para não verem a quem devem ajudar, esquecem que mais para frente poderão precisar de auxílio. Poucos sabem o que seja a mensagem contida no livro da lei: Que “Uma mão não saiba o que a outra faz”. Os imprescindíveis para a humanidade são aqueles que praticam a verdadeira Caridade, não precisam divulgar o bem que fazem, estes sabem vencer suas paixões, submetem suas vontades e fazem novos progressos, estreitando os laços de Fraternidade que a todos devem unir como verdadeiros irmãos. <br /> A subida dos degraus da Escada de Jacó é penosa e lenta, os degraus estão em níveis e espaços variados, mas, o importante é que eles estejam unidos por duas hastes laterais bem fortes, que possam lhes dar sustentação, a escada, por sua formação é um símbolo de união.<br /> Na maçonaria, assim como, na vida, nos encontramos em planos diferenciados de evolução, somos muitos em várias potências e obediências, mas não formamos um só corpo, não formamos uma escada, não formamos uma unidade.<br /> Os caminhos para o aperfeiçoamento são vários, são constituídos por vários acessos: Instituições filosóficas, instituições filantrópicas, religiões, escolas, etc. Temos que ter consciência que não existe o certo e o errado, existem caminhos mais curtos e mais longos, não existe o “regular” e o “irregular”, todos levam a apenas um objetivo final – O Aperfeiçoamento.<br /> Somente quando pudermos entender isso, e pudermos viver em paz, harmonia e união, poderemos nos considerar como uma unidade, estaremos assim, cavando masmorras aos vícios e levantando templos às virtudes, só então, tudo estará Justo e Perfeito.<br /><br /><br /><br />PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33 .’. MRA<br /><br /><br /><br />Sites maçônicos:<br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3388764804555148046.post-87833816691217760022010-11-18T09:19:00.001-02:002010-11-18T09:21:25.364-02:00MAÇONARIA ORIGENS INICIÁTICAS - 24 - OS HERMETISTAS - OS FILÓSOFOS DESCONHECIDOS, OS MARTINISTAS E OS ALQUIMISTASMAÇONARIA<br />ORIGENS INICIÁTICAS<br />24<br />OS HERMETISTAS<br />OS FILÓSOFOS DESCONHECIDOS, OS MARTINISTAS E OS ALQUIMISTAS<br /><br /> Os Filósofos Desconhecidos (*) pertenceram a uma Ordem espiritualista que foi fundada em 1773. Longe de pensar como os Francos Maçons modernos, eram, sobretudo, místicos e, em certos casos, iluminados. Estes adeptos, dos quais, alguns eram recrutados nos altos graus da Maçonaria oficial, conheciam as forças das quais o homem pode tornar-se senhor, ao redor de si, aquelas que pode captar na Natureza superior e aquelas que pode desenvolver em si mesmo. Entregaram-se a todas as ciências chamadas ocultas; a magia era-lhes conhecidas e a maioria deixou-nos trabalhos especialmente no que concerne à alquimia.<br /> Como em todas as iniciações sérias, os segredos não eram revelados senão a meio e à medida que se manifestavam disposição em tirar um partido útil e a penetrar os arcanos místicos que se compunham o seu ensinamento.<br /> Entre os Filósofos Desconhecidos, a iniciação comportava doze graus, dos quais, os três primeiros tinham a mesma denominação que na Franco Maçonaria. Aprendiz, companheiro e Mestre. Vinham em seguida: 4º) Eleito; 5º) Mestre Escocês; 6º) Cavaleiro do Oriente; 7º) Cavaleiro Rosa Cruz; 8º) Cavaleiro do Templo; 9º) Filósofo Desconhecido; 10º) Filósofo Sublime; 11º) Iniciado; 12º) Filaleto ou Amigo da Verdade. <br /> Esta Organização dos Filósofos Desconhecidos entregava-se, sobretudo, à pesquisa das transmutações e considerava que o ser humano, em sua evolução iniciática, deve seguir etapas análogas às transformações que sofre a Pedra Filosofal, antes de recompensar os esforços daquele que a descobre. É neste espírito que ela dividiu os trabalhos da Pedra em doze estados que se aproximam de cada um dos doze graus que enumeramos.<br /> O grau de Aprendiz corresponde à Calcificação da pedra que, como esta primeira iniciação, se prende à matéria bruta; o grau de companheiro corresponde à Dissolução Secreta; o de Mestre à Separação dos Elementos; o eleito, cuja iniciação corresponde ao que os antigos alquimistas chamam a Conjunção Matrimonial; o Mestre Escocês, à Putrefação; o Cavaleiro do Oriente, à Coagulação; o Cavaleiro Rosa Cruz, à Incineração; o cavaleiro do Templo, à Sublimação; o Filósofo Desconhecido, à Fermentação; O filósofo Sublime, à Exaltação; o Iniciado, à Multiplicação. Enfim, o Filaleto ou amigo da Verdade, à Projeção.<br /> Sabe-se que a Pedra Filosofal, é o corpo hipotético que tem a propriedade de transmutar em ouro, todo o metal que fosse posto em contato com ela em certas ocasiões. É, pois, natural que o grau supremo, o de Filaleto, corresponda à Perfeição da pedra em estado de ser projetada sobre o metal inferior, para mudá-lo em ouro, pois, o iniciado tem por missão, de mudar o homem inferior que se colocou em condições convenientes, em Ouro Solar, fazê-lo elevar-se a uma vida nova, fazendo-o percorrer, mais ou menos rapidamente, os estágios que separam a Calcinação da Perfeição.<br /><br />(*) Os Filósofos Desconhecidos, hoje estão incorporados na Tradicional Ordem Martinista. <br />OS MARTINISTAS<br /><br /> Os Martinistas separaram-se da Maçonaria ao fim do século XVIII. Discípulos de Martinez de Pasqually e de Claude de Saint Martin, os Martinistas têm, sobretudo, visto na iniciação, a volta a uma iniciação espiritualista e esotérica. Claude de Saint Martin renunciou mesmo à teurgia, que se manifestou entre o seu antepassado e iniciador. Quis atingir toda iluminação e a graça de Deus, merecida para uma vida exemplar. Não nos estenderemos sobre esta Ordem que soube inspirar ao gênio de Balzac, os seus romances místicos, especialmente “Luis Lambert”, porque “Seráfita” tem mais iluminismo Swedenborgiano.<br /> Qual é a base da Iniciação Martinista? O ritual desta Ordem nos diz nestes termos:<br /> “Encerra a filosofia do Nosso Venerável Mestre, baseada essencialmente sobre teorias tiradas do Egito por Pitágoras e sua Escola. Contém, em seu simbolismo, a chave que abre o mundo dos espíritos, que não está fechado; segredo inefável, incomunicável, unicamente compreensível ao verdadeiro adepto”.<br /> “Esta trabalho não profana a santidade do véu de Isis pelas imprudentes revelações. Porque só aquele que é digno e que é versado na história do hermetismo, de suas doutrinas, de seus ritos, de suas cerimônias e de seus hieróglifos, poderá penetrar a secreta, mas real significação do pequeno número de símbolos oferecidos à meditação do Homem do Desejo”. (Ritual e Ordem Martinista).<br /> Os Martinistas deixam-se entrever, mas não se entregam aos simples curiosos.<br /> Sua iniciação é graduada segundo as capacidades daquele que deve seguir todas as fases de seu ensinamento, antes de chegar aos graus supremos. É este sentimento que podemos extrair do discurso de recepção pronunciado por Stanislas de Guaita, em sua celebração do terceiro grau, discurso que encontramos no “Seuil Du Mistère”:<br /> “Nós te iniciamos; o papel dos Iniciadores deve limitar-se aí. Se vem de ti mesmo à inteligência dos Arcanos, merecerás o título de Adepto; mas compreendas bem: Em vão os sábios mestres desejar-te-ão revelar as fórmulas supremas da ciência e do poder mágico; a Verdade Oculta não se transmite em um discurso: cada um deve evocá-la, criá-la e desenvolvê-la em si mesmo”.<br /> “Tu és Iniciatus: aquele que outros puseram sobre a Senda: esforça-te para vires a ser Adeptus; aquele que conquistou a Ciência por si mesmo; é, em uma palavra, o filho de suas obras”.<br /> A iniciação Martinista, assim compreendida, não pode avançar sem provas, e estas provas nada têm de comum com aquelas da Franco Maçonaria; levam sobre os poderes psíquicos do futuro adepto a sua capacidade em guardar um segredo e, sobretudo, ainda seu grau de evolução intelectual e anímica.<br /> O Martinismo é uma escola de alto hermetismo e não se abre senão a muito poucas pessoas, preferindo a qualidade à quantidade, como toda associação que não deseja ter nenhuma ação política e que, se pensa em operar socialmente, prefere elevar a multidão para uma seleção do que fazer descer a elite para a multidão.<br /> O discurso de Stanislas de Guaita, que nós podemos citar em seu todo, porém, que merece estudo e reflexão, desenvolve esta doutrina que a Iniciação é certamente o resultado de um ensinamento, tendo, todavia, em seu desenvolvimento uma parte imensa de formação pessoal.<br /> Todo poder concedido pela Natureza ou pela Sociedade deve, para se tornar útil, ser desenvolvido e adaptado à sua formação para aquele que foi beneficiado. <br /><br />OS ALQUIMISTAS<br /><br /> A alquimia é a ciência das transmutações.<br /> Pernety definiu-a assim: É a arte de trabalhar com a natureza sobre os corpos, para se aperfeiçoar.<br /> Em todos os tempos, os pesquisadores levavam os estudos sobre dois pontos principais: A transmutação dos metais e a fabricação de um elixir de longa vida, que seria uma fonte de juventude e, ao mesmo tempo, uma medicina universal.<br /> Em seu estudo sobre a Grande Obra, Grillot de Givry expõe assim este ensino: “é uma alquimia transcendental, é a alquimia de si mesmo”.<br /> Efetivamente, a personalidade do homem é infinitamente perfectível e sua evolução não tem outro fim, senão o de processar a aproximação da Divindade. É necessário, pois, àquele que quer fazer obra transcendente, tornar-se outro homem, estudar em si mesmo, as suas possibilidades, os defeitos de sua harmonia, para destruí-los e aproximá-los da harmonia soberana à qual se adapta. <br /> É quando este acordo se realiza de um modo absoluto, que o homem terá acabado a sua evolução.<br /> Para purificar o vil metal é preciso acender o atanor dos alquimistas, submeter a matéria ao Fogo do Espírito, de tal maneira que ela se encontre purificada pela lenta combustão de suas impurezas e de suas escórias.<br /> A obra alquímica é sempre lenta, seja operada no laboratório ou na nossa personalidade.<br /> “Tu possuis – diz Grillot de Givry, dirigindo-se ao discípulo – tu possuis um tesouro imenso de forças ocultas que ignoras, forças consideráveis e invencíveis, depositadas em ti e que ultrapassam todas as forças corporais; aprende a servir-te, a fazê-las obedecer a tua vontade, a tornar-te absolutamente senhor”.<br /> O ser purificado de todo pensamento mau deve procurar, pois, as forças vivas.<br /> Pode-se auxiliar, certamente, mas esta transmissão de poderes faz-se por uma palavra, por um talismã, por uma varinha? Não, diz o adepto, e continua esta instrução que pode servir de modelo para a alquimia interior.<br /> “Aprende, ao contrário, que tal poder não te será conferido senão por uma laboriosa e lenta cultura das forças psíquicas, subsistindo em ti em estado latente”.<br /> “É preciso abstrair-te em uma vida superior, exaltando poderosamente a tua vontade. Eleva em torno de ti mesmo, como uma muralha que retém e emana de ti para as coisas sensíveis, encerra-te na cidadela hermética, de onde sairás, um dia, invulnerável”. <br /> Tal é o verdadeiro ensinamento iniciático que se oculta nos velhos receituários alquímicos. É preciso primeiramente desenvolver em si, todas as energias superiores que substituirão os maus instintos, destruídos não sem combate.<br /> Em seguida, tendo aspirado conscientemente as forças superiores, depois de as ter assimiladas, o adepto poderá irradiá-las para aqueles que pedem o seu auxílio, seja para a cura do corpo, seja para o socorro da alma, que tem seus males, suas dores, suas quedas e que nós temos o dever de auxiliar à própria evolução, se quisermos ser dignos do bem superior que nos foi concedido.<br /><br />PEDRO NEVES .’. MI .’. 33 .’. MRA <br />Sites maçônicos: <br />www.pedroneves.recantodasletras.com.br<br /><br />www.trabalhosmaconicos.blogspot.com<br /><br />SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.PEDRO NEVEShttp://www.blogger.com/profile/16813622556663535680noreply@blogger.com0